quarta-feira, 4 de setembro de 2013

ABES realizará em Goiânia debate nacional sobre saneamento ambiental


Investimento, gestão e soluções ambientais serão alguns dos temas que serão abordados pelo 27º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, que a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES promoverá entre 15 e 19 de setembro em Goiânia (GO).

Com o tema central “Saneamento, Ambiente e Sociedade: Entre a gestão, a política e a tecnologia”, o Congresso reunirá especialistas e entidades do setor de todo o Brasil no Centro de Convenções de Goiânia (GO) para um encontro propositivo que gerará a “Carta de Goiânia”, documento que será apresentado pela ABES ao Governo Federal.

O ciclo de debates é mais do que oportuno, num momento crucial para o saneamento ambiental brasileiro: este é um ano em que a expansão dos serviços de água, esgoto, coleta de lixo e drenagem deve, obrigatoriamente, integrar a pauta de todos os prefeitos que tomaram posse no início de 2013, para a elaboração dos planos municipais que a universalização dos serviços de saneamento requer.  “É sabido que um grande número de municípios brasileiros não dispõe de recursos financeiros para ampliar sua rede básica de saneamento, estando, irremediavelmente, dependentes de verbas federais para isso. Ocorre que, para pleitear qualquer centavo de financiamento do Governo Federal, o município tem que apresentar o seu plano de saneamento. E o prazo para isso expira no fim deste ano”, ressalta Dante Ragazzi Pauli, Presidente Nacional da ABES.

Um dos obstáculos apresentados pelos gestores municipais à confecção dos planos de saneamento é a qualificação da mão de obra para a sua elaboração e execução. “Como profissional do setor e presidente de uma das organizações não governamentais mais antigas e atuantes do saneamento ambiental brasileiro, posso afirmar que há em todo o Brasil entidades aptas a promover a capacitação desses profissionais.”

Para o presidente da ABES, parcerias dessas entidades com o Governo Federal, estados e municípios, com definição clara de escopos, recursos humanos e financeiros envolvidos, critérios e metas para avaliar desempenho, devem ser encaradas como uma real oportunidade para melhorar os índices de cobertura por serviços de distribuição de água, coleta de esgotos e tratamento, resíduos sólidos e gestão dos sistemas de drenagem urbana. E o 27º Congresso será mais uma iniciativa importante da ABES nessa direção. “Nossos indicadores ainda estão muito aquém do que se deseja para que nossa população viva com dignidade. Por exemplo, a última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, divulgada pelo IBGE, mostrou que apenas a Região Sudeste registrava uma elevada presença de municípios com rede coletora de esgoto (95,1%)”, informa.

Em todas as demais, segundo ele, menos da metade dos municípios a possuíam, sendo a maior proporção observada na Região Nordeste (45,7%), seguida pelas Regiões Sul (39,7%), Centro-Oeste (28,3%) e Norte (13,4%). E apenas 28,5% dos municípios brasileiros promoveram algum tratamento de seu esgoto, o que impacta muito negativamente na qualidade de nossos recursos hídricos. Mesmo na Região Sudeste, menos da metade dos municípios que possuíam coleta de esgoto (48,4%) o trataram.

Novidade

Nessa edição, o Congresso tratará mais aprofundadamente das questões ambientais. Está incluindo em sua programação o Fórum Meio Ambiente, que pretende ampliar a participação da ABES nas grandes discussões sobre o tema que ganham impulso no Brasil. Dante Pauli afirmou que a Associação, como entidade de saneamento, historicamente liga­da à engenharia sanitária, não pode ficar fora desses debates.

 O Fórum Meio Ambiente está sendo estruturado para debater, em seis painéis, os seguintes te­mas: “Os desafios da gestão ambiental frente às pressões do desenvolvimento”; “Desafios da gestão empresarial para a sustentabilidade”; “Interações entre Meio Ambiente e Saneamen­to”; “Implicações do Código Florestal na gestão do saneamento ambiental”; “Gestão de desas­tres naturais”; e “Cidades Sustentáveis”.
A programação do Congresso será composta de painéis, mesas redondas, apresentação de trabalhos técnicos, Fórum de Meio Ambiente, Campeonato de Operadores, Olimpíada Jovens Profissionais do Saneamento, visitas técnicas, e a X FITABES, a maior feira de exposições do segmento.

Presenças previstas

Para o painel de abertura, em formato de talk show mediado pelo jornalista Washington Novaes, que acontecerá no dia 16/9, às 9h, estão previstas as presenças das seguintes autoridades: Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro (Ministro das Cidades); Izabella Teixeira (Ministra do Meio Ambiente); Marconi Perillo (Governador de Goiás); Paulo Garcia (Prefeito de Goiânia); Leonardo Moura Vilela (Secretário de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos de Goiás); Vicente Andreu Guillo (Presidente da ANA); Gilson de Carvalho Queiroz Filho (Presidente da Funasa); Rogério de Paula Tavares (Diretor Executivo de Saneamento e Infraestrutura da CEF); Prof. Benedito Braga (Conselho Mundial da Água) e Dante Ragazzi Pauli (Presidente da ABES).

Sobre a ABES

Fundada em 1966, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES é uma associação com fins não econômicos que reúne no seu corpo associativo cerca de 10.000 profissionais do setor. A ABES tem como missão ser propulsora de atividades técnico-científicas, político-institucionais e de gestão que contribuam para o desenvolvimento do saneamento ambiental, visando à melhoria da saúde, do meio ambiente e da qualidade de vida das pessoas.
Informações sobre como participar e a programação preliminar do 27º Congresso de Engenharia Sanitária e Ambiental, acesse http://abes-dn.org.br/


PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR

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Por Ana Paula Rogers
Assessoria de Imprensa – ABES-SP

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Ribeirão Preto recebe maior projeto de energia solar residencial do Brasil


Em agosto, teve início o maior projeto de geração de energia solar residencial do Brasil, realizado numa casa em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Desenvolvido pela CPFL, concessionária de energia local, e pela empresa Neosolar Energia, o projeto vai possibilitar o uso interno de eletricidade limpa, e, ainda, devolver à rede de distribuição a quantidade excedente não consumida, garantindo descontos na conta de luz.

A casa será a maior do país a contar com abastecimento por módulos fotovoltaicos, tanto em capacidade instalada (25,2 kWp), como em produção elétrica (3.300 kWh/mês). O sistema foi especialmente projetado para o consumo desta residência, que também abriga uma galeria de arte particular. A energia excedente será lançada na rede e utilizada para compensar o consumo em outros imóveis do mesmo proprietário, diminuindo, assim, os gastos com as tarifas de energia.

O projeto de autossuficiência elétrica demandou a instalação de 180 placas fotovoltaicas e seis inversores, responsáveis pela geração limpa. O investimento total foi de R$ 220 mil, e, em sete anos, é esperado o retorno do valor investido pelo proprietário da residência.

De um lado, a empresa aponta os benefícios do uso dos módulos fotovoltaicos. “O custo do projeto é proporcional ao perfil de consumo mensal, e este investimento tem um retorno interessante, considerando a queda expressiva no valor da conta de luz – que, sozinha, já pagará o sistema em sete anos – além da valorização do imóvel e a elevada vida útil do sistema”, explica Pedro Pintão, engenheiro e sócio-diretor da Neosolar Energia.

A CPFL também aposta no plano como ponto de partida para a geração de eletricidade limpa numa maior quantidade de casas nos próximos anos. “A empresa trabalha para garantir segurança e qualidade no fornecimento de energia, seja com estes novos geradores que serão ligados à rede elétrica, seja a partir da popularização dos sistemas de geração. A microgeração tem potencial para beneficiar consumidores, com a economia na conta de luz”, declara Paulo Ricardo Bombassaro, Diretor de Engenharia da CPFL Energia.


Fonte: Ciclo Vivo 

Artista espanhol faz divertidas intervenções nas ruas usando lixo

A partir de uma lei que proíbe intervenções artísticas em equipamentos públicos de Barcelona, na Espanha, Francisco de Pajaro encontrou a inspiração para um trabalho inusitado.

O artista usa o lixo espalhado nas ruas para compor sua obra. Seu projeto "Arte é lixo" foi levado também para Londres, cidade em que mora atualmente. Além de fazer as intervenções nas ruas, Pajaro realiza mostras em locais fechados, como afirma o Portal eCycle.

As criativas obras do artista não passam despercebidas pela população. Usando tintas, sacos de lixo, papelão, mobílias, entre outros objetos descartados pelos moradores, ele dá forma a criaturas interessantes. Muitas obras têm características da arte de rua provocativa, que questiona o modelo de consumo da sociedade.

“A arte é lixo (ou ‘El Arte es Basura’, como era conhecido na Espanha) é um radical. Ele pinta no lixo, converte lixo em coisas belas e já atraiu um público enorme, com suas peculiares instalações”, afirmou a galeria West Bank London Art, um dos locais onde suas obras foram expostas.

Ao dizer que a arte é lixo, Pajaro chama atenção para a efemeridade de sua arte ao mesmo tempo em que, de certa forma, “humaniza” o lixo, dando formas e caras ao que descartamos diariamente.

Em entrevista ao Digital Journal, ele afirmou que essa foi a maneira encontrada para "se comunicar com as pessoas que passam na rua". À mesma publicação, o artista afirmou que suas obras "representam o pior e o melhor dos seres humanos”.

O vídeo abaixo mostra o artista fazendo uma de suas intervenções:


Fonte: Ciclo Vivo 

Nissan queima lixo para fabricar carros


A queima de lixo orgânico é a fonte de energia necessária para a fabricação de automóveis na unidade de produção da Nissan em Aguascalientes, no México. Apoiado pela iniciativa privada e pelo governo mexicano, o projeto também utiliza turbinas eólicas e faz com que mais da metade da eletricidade utilizada na produção seja de fontes renováveis.

Na primeira fase do projeto de extensão de biogás, os resíduos orgânicos supriram 6% da demanda energética da unidade, mas há muitos esforços para elevar este número.

De acordo com Marco Antonio Rivera, gerente sênior de Energia e Meio Ambiente da Nissan do México, 45% da eletricidade utilizada pela montadora teve origem nas turbinas de geração eólica. “No México, somos a única empresa que tem um programa deste tipo. Existe um esquema parecido no governo de Monterrey, mas não é tão grande como este”, conta Rivera ao jornal mexicano El Financiero.

Mais uma boa notícia é que a obtenção de energia a partir dos resíduos deverá ser aprimorada nos próximos dois anos, com o apoio do governo e da Ener-G, empresa internacional especializada em fontes renováveis envolvida no projeto.

Por mais que os carros representem sérios perigos para o meio ambiente, a unidade de produção da Nissan vem tomando medidas de sustentabilidade que podem inspirar outras empresas do mundo. A Renault do México, por exemplo, já viabiliza a construção de uma fábrica automobilística movida à queima de lixo.



Fonte: Ciclo Vivo 

Lebre-da-patagônia corre risco de extinção

O parque inglês Cotsworld Wildlife comemorou o nascimento de duas lebres-da-patagônia. Este simpático animal, que pesa em média oito quilos na idade adulta, é um dos maiores roedores do mundo.


Endêmica da região da Patagônia argentina, a lebre é um roedor herbívoro que se alimenta de plantas e raízes. Com um único salto, ela consegue cobrir uma distância de até dois metros, tomando impulso com as unhas das patas traseiras.

Suas relações são monogâmicas e duram a vida toda, algo incomum entre os roedores. As fêmeas dão à luz até três filhotes por ninhada, que nascem depois de três meses de gestação. 


Cada casal de lebres-da-patagônia vive em um território de cerca de 40 hectares e habita cavernas subterrâneas, que constrói aproveitando os ninhos abandonados de outras espécies.
O mamífero também é criado em cativeiro (onde vive em média sete anos) ou como animal de estimação, e pode ser muito sociável. Mas seu habitat natural são as estepes semiáridas e desertos de arbustos espinhosos da Patagônia. No entanto, é cada vez mais difícil encontrá-los na natureza.

Apesar dos esforços das autoridades argentinas para proteger a espécie, a distribuição é reduzida pela destruição progressiva de seu habitat. Além do desenvolvimento da agricultura e da relativa urbanização dos pampas argentinos, a lebre precisa competir por alimentos com ovelhas e outros animais introduzidos na região pelo homem. Apesar de todas as medidas de proteção, os roedores ainda são alvo de caçadores, que os abatem para retirar a pele, o que já provocou extinções localizadas na província de Buenos Aires.

Atualmente, há exemplares da lebre-da-patagônia em pelo menos doze áreas de proteção ambiental, e a espécie é classificada como “vulnerável” em toda a Argentina. Também está na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, que define a espécie como “quase ameaçada”.


Fonte: Ciclo Vivo 

Designer cria “bike-elevador” para casa na árvore

Que criança nunca sonhou em ter uma casa na árvore? Já bem crescido, o designer Ethan Schussler resolveu construir sozinho o seu próprio recanto, a mais de três metros do solo. A energia da idade adulta, porém, não era a mesma da infância e, por estar cansado de subir e descer os degraus da escada de acesso, ele quase abandonou o projeto pela metade.


Felizmente, Schussler encontrou uma solução tão engenhosa quanto a própria casa aérea – um “bike-elevador”. Basta sentar na bicicleta, que fica ancorada no chão com uma corrente, e começar a pedalar para levitar. Descer é a parte mais fácil, com a tensão da engrenagem ajustada para um lento e suave retorno ao chão. Orgulhoso de sua criação, ele gravou um vídeo e publicou no YouTube. Clique na imagem ao lado para ver o “bike-elevador” em ação.


Fonte: Exame.com 

Poluição causa a morte de toneladas de peixes na China


Milhares de peixes mortos começaram a aparecer na superfície do rio Fuhe, em Wuhan, no centro da China, desde segunda-feira, 2 de setembro. De acordo com informações da imprensa local, 30 toneladas de animais foram removidas das águas, mas o número continua a crescer.







De acordo com as autoridades locais, os peixes morreram devido a altos níveis de amônia encontrados nas águas do rio. As informações são da Reuters e AFP.


Fonte: Terra.com 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A ABES-SP está marcando presença em mais um Diálogo Interbacias de Educação Ambiental em Recursos Hidricos (2 a 5 de setembro de 2013 - São Pedro/SP)


Conservação e Reúso de Água 9ª Prêmio Fiesp


Câmara aprova selo que identifica nível de poluição dos carros


A proposta que institui o Selo Pró-Ar foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). O próximo passo será encaminhar o projeto para o Senado.

Por recomendação do relator na CCJ, deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), o texto aprovado foi o substitutivo acatado anteriormente pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável o Projeto de Lei 3013/11, do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA). Pelo texto original, a certificação identificaria apenas a emissão de dióxido de carbono.

O texto seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para que seja analisado pelo Plenário.

Marcelo Almeida considerou oportuna a medida com o argumento de que cresce cada vez mais o uso de automóveis individuais. “Mais do que um instrumento econômico de política ambiental, a instituição do selo implica em uma revisão da nossa postura com relação à natureza, o que poderia ser considerado um processo de reeducação ambiental”, avaliou o relator.

 Novos critérios

O substitutivo também modificou os critérios de concessão do selo. Pelo texto aprovado, serão concedidas até cinco estrelas verdes, conforme o nível de emissão do veículo. Para poluentes convencionais (monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio), as estrelas serão assim distribuídas:

- Uma estrela: entre 80% e 100% do limite instituído;

- Duas estrelas: entre 60% e 80% do limite;

- Três estrelas: abaixo de 60% do limite.

Quando for utilizado combustível híbrido, o veículo receberá uma estrela quando a emissão de dióxido de carbono ficar abaixo de 80g/km. Carros movidos a combustíveis renováveis, híbridos ou elétricos também receberão uma estrela.

 O texto atribui aos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro) a concessão do selo, que será colorido e fixado no para-brisa dos veículos novos fabricados no País ou importados.

Os limites de emissão de poluentes para a identificação pelo Selo Pró-Ar dos veículos pesados serão fixados por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).


Customize sua camiseta com água sanitária

As técnicas de customização são ótimas alternativas para renovar roupas que já foram muito usadas ou que por algum motivo estão encostadas no fundo do armário. Um jeito simples de dar uma cara nova a uma roupa velha é através da arte.


A técnica é simples e a dica do Portal CicloVivo é usar a criatividade para ter uma camiseta personalizada e descolada. Para isso será necessário: uma camiseta de cor escura (de preferência usada), água sanitária, um borrifador, papelão, papel, lápis e tesoura ou estilete.

O primeiro passo é colocar a água sanitária no borrifador, juntamente com a mesma medida de água. Lembre-se de ter cuidado ao manejar esse material, pois ele mancha os tecidos. Portanto, reserve um local especialmente para fazer esse artesanato e de preferência use luvas.

O preparo da camisa é simples. Após ter separado a peça de cor escura, corte um retângulo de papelão para forrá-la, impedindo que a água sanitária passe para o outro lado.
  
 
A criatividade vai ser o diferencial da camisa. Após colocar as ideias no papel, recorte-o e ele servirá de molde para o desenho que será “estampado” da roupa. Com o molde em mãos, cole-o na camiseta, para evitar que ele se desloque e a arte começa a tomar forma. É preciso lembrar que o desenho será como uma sombra, portanto planeje bem o formato antes de passar para a etapa seguinte.

Desenho pronto e camiseta preparada significam que a pintura pode começar. Use o borrifador para despejar a água sanitária sobre a camisa. As gotículas darão um toque especial à cor e o mais legal é que ela não fique muito uniforme, para dar um ar bastante descontraído.

Para finalizar, não deixe o produto químico agir muito no tecido, para não comprometer o trabalho e a qualidade da roupa. Então, assim que a camiseta estiver na cor desejada, coloque-a em uma bacia com água e lave imediatamente. Quando estiver seca ela já estará pronta para o uso.

Com informações do O Artesanato.
  

Fonte: CicloVivo

Sacola plástica biodegradável ameniza falta de saneamento básico em comunidades pobres

Após o uso, a sacola também serve fertilizante melhorando a vida e aumentando a segurança alimentar das pessoas carentes de um sistema de saneamento

 

Para quem vive em centros urbanos, problemas relacionados ao saneamento básico nem sempre são tão visíveis, principalmente para quem mora no centro da cidade. Porém, o problema ainda é imenso. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 2,4 bilhões de pessoas não terão saneamento básico em 2015.

No Brasil, de acordo com números do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento 2010 (SNIS), divulgado em junho de 2012, a distribuição de água potável chega a 81,1% da população. Em termos de coleta de esgoto, ela chega a 46,2% dos brasileiros.

O problema disso tudo é que a falta de um sistema de saneamento gera diversas doenças para pessoas quem moram no entorno da região precarizada. Entre as enfermidades, podemos destacar hepatite A, febre tifoide, malária, diarreia, cólera, febre amarela e amebíase.

Alternativa

De olho nisso, a empresa sueca PeePoople criou uma sacola para ser uma forma de auto-saneamento em termos de higiene pessoal. Para comunidades em que o banheiro é um luxo, a sacola é uma boa alternativa para a realização das necessidades fisiológicas. Chamado de PeePoo, o produto é inteiramente biodegradável e evita a contaminação fecal da área imediata, bem como o ecossistema circundante. O mais interessante ainda é que, após o uso, a sacola se transforma em um fertilizante valioso, que pode ajudar na segurança alimentar da população que cultiva seu próprios alimentos. O produto é simples de se utilizado. Dê uma olhada:


A empresa procura, através de representantes, visitar comunidades pobres, como Silanga no Nepal e Kibera no Quênia, com o objetivo de auxiliar o combate às contaminações advindas de problemas com falta de saneamento básico. Nessas áreas carentes, funcionários ensinam como utilizar o produto, que é doado às residentes locais.

Veja abaixo o vídeo explicativo da empresa a respeito do PeePoo:


Essa sacola não resolve os problemas estruturais e não elimina doenças relacionadas à falta de saneamento básico, mas, por hora, parece trazer o minimo de dignidade para as pessoas residentes em regiões carentes.


Fonte: PeePoople

Algacultura: o futuro da alimentação

Já imaginou se pudéssemos fazer fotossíntese? Dois artistas não só imaginaram, mas criaram um meio para fazê-la
  


Vamos nos alimentar de luz! O ser humano já deu grandes passos em tecnologia, mas ainda não desenvolveu a mesma capacidade das plantas, que, por meio da fotossíntese, criam seu próprio alimento a partir da luz. Bom, isso até pouco tempo atrás. Agora, os artistas Michael Burton e Michiko Nitta apostam que a alimentação do futuro à nossa frente depende diretamente das algas.


Burton e Nitta criaram um traje com um tipo de máscara que proporciona uma relação simbiótica entre ser humano e alga. Através de tubos, o CO2 produzido por nossa respiração serve de alimento para as algas, que, ao se desenvolverem suficientemente, podem servir de alimento para nós. Seria praticamente uma fotossíntese. E as primeiras "cobaias" do experimento foram os cantores de ópera.


Os artistas trouxeram uma nova possibilidade de apreciar a arte: degustando-a. O projeto “The Algae Opera” (A ópera da alga) que teve sua primeira exibição no London 2012 Design Festival at the V&A (Festival de Design de Londres V&A), mostrava uma cantora de ópera cultivando as algas através de seu canto e, ao final, as pessoas podiam degustar de sua arte. A diferença é que as variações do modo de cantar refletem em sua respiração podem até mesmo alterar o sabor das algas, deixando-as mais amargas ou doces.

Atualmente, as algas já nos fornecem biocombustível, produtos alimentícios e cosméticos, e agora, mesmo ainda sendo um projeto bem inicial e com poucas aplicações no dia-a-dia, elas poderão fazer parte de um sistema simbiótico para criarmos alimento com nosso próprio corpo no futuro. Será que somos capazes de reinventarmos nossa alimentação?

Conheça mais sobre o projeto no site oficial.

Fonte: eCycle