O veículo participará da maior corrida com automóveis
movidos a energia solar. | Foto :Divulgação/Universidad EAFIT
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Um veículo com aparência de disco
voador e desenvolvido para “voar” nas pistas. Trata-se do primeiro carro com
energia fotovoltaica da Colômbia. Ele participará da “World Solar Challenge”, a
maior corrida somente com automóveis movidos a energia solar.
Batizado de Primavera, em
homenagem à estação que mais predomina na cidade de Medellín, o carro é
resultado do trabalho de mais de 40 alunos da Universidade Eafit, liderados por
seus professores.
O veículo pesa 350 quilos e
possui 1,70 metro de largura, 4,5 metros de comprimento e 1,10 metro de altura.
Com aerodinâmica que ajuda a economizar combustível, ele pode atingir a
velocidade máxima de 120 quilômetros por hora.
O projeto teve apoio de uma
empresa prestadora de serviços públicos de água, energia e gás, a EPM, que
patrocinou a ideia junto ao “Programa para a mobilidade sustentável” do governo
local.
O carro é resultado do trabalho de mais de 40 alunos da
Universidade Eafit. | Foto :Divulgação/Universidad EAFIT
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"É tudo sobre a geração,
armazenamento e uso eficiente de energia em sua forma mais limpa: a energia
solar. Temos certeza de que esta experiência é o primeiro passo, em um país que
acredita em seu futuro, para manter os esforços de coleta, a fim de alcançar o
nosso objetivo e dar ao mundo uma criação que reflete as capacidades do povo
colombiano", afirmou Juan Esteban Calle Restrepo, CEO da EPM.
A rota de três mil quilômetros do
World Solar Challenge, que ocorre na Austrália em outubro, apresenta diversas
dificuldades, entre elas, as altas temperaturas do deserto durante o dia, o
cuidado com os animais que aparecem na estrada e estarem atentados ao pequeno
tornado, popularmente chamado de “Willy Willy”, comum no país.
A Universidade considera a possibilidade de dar
continuidade
ao projeto. | Foto :Divulgação/Universidad EAFIT
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“Os participantes mais sortudos
vão terminar a corrida em cinco ou seis dias, isso se fazê-lo, uma vez que
terminar a corrida, já é uma realização que envolve resistência, estratégia e
logística", afirma Jorge Barrera Velasquez, coordenador técnico do projeto
colombiano.
Tanto a Universidade quanto a EPM
consideram a possibilidade de dar continuidade ao projeto. “A mudança de
mentalidade é um dos valores acrescentados mais significativos do processo:
encontrar uma maneira de superar os obstáculos é a única alternativa possível e
inovação é sempre uma opção”, afirma a Eafit.
Universidades como Stanford e
Michigan, dos Estados Unidos, Cambridge da Inglaterra, TU Delft, da Holanda e
Tokai do Japão estão entre as 47 equipes de 26 países que participam na corrida.
Fonte: Redação CicloVivo