A cidade de São Bernardo do Campo receberá a primeira
instalação de aproveitamento da incineração do lixo entre o final de 2015 e o
início de 2016. O projeto conta com o orçamento de R$ 600 milhões, valor
disponível para colocar a usina em prática.
O lixo é queimado e o vapor gerado é usado para movimentar
as turbinas. Nesse processo, a incineração será capaz de suprir a metade da
demanda de energia de São Bernardo, cidade que possui cerca de 170 mil
habitantes. A usina vai gerar até 22 megawatts/hora.
Estima-se que sejam produzidas 11 bilhões de toneladas de
lixo diariamente no mundo, e, por conta disso, já há mais de trinta países que
decidiram aproveitar a queima desses resíduos para gerar energia. O maior
exemplo é a Suécia, que chega a importar, anualmente, 800 mil toneladas de lixo
da Noruega, para manter a fonte alternativa no país.
O Brasil conta com duas unidades que geram energia a partir
do lixo. Entretanto, o processo não é da queima, é aproveitado o biogás
liberado durante a decomposição. É o caso da Usina de Biogás do Aterro
Metropolitano de Gramacho, no Rio de Janeiro, que tem capacidade para suprir
10% da demanda energética da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras,
com uma produção anual de 70 milhões de metros cúbicos de gás verde.
São Bernardo gasta R$ 14 milhões por mês para descartar as
700 toneladas de lixo produzidas diariamente na cidade. Os resíduos são
enviados para o aterro Lara, em Mauá.
Com informações do Território Eldorado e
Diário de S. Paulo.
Fonte: CicloVivo