Pesquisadores ligados à
Associação Escocesa para a Ciência Marinha (Sams, na sigla em inglês) trabalham
em um projeto para transformar algas marinhas em uma importante fonte de
biocombustíveis. A iniciativa faz parte de um esforço mundial para substituir
os combustíveis fósseis por fontes mais limpas, sem elevar o preço dos
alimentos – como ocorre com biocombustíveis tradicionais, como a
cana-de-açúcar. As informações são do The Guardian.
Além disso, as algas crescem
muito mais rápido do que as plantas terrestres, transformando a energia numa proporção
até cinco vezes mais eficiente. O governo do Reino Unido já estima um cultivo
futuro que poderia suprir a demanda por petróleo, já que as algas podem ser
usadas na produção do etanol, componente que pode ser misturado à gasolina e ao
metano – principal componente do gás natural que aquece as casas dos
britânicos.
No entanto, apesar de um
histórico de mais de 1 mil anos de cultivo de algas, principalmente na Ásia, a
técnica exige um trabalho intensivo. As algas são introduzidas em grandes
tanques, enroladas em cordas, e após o crescimento o óleo é extraído.
A perspectiva de um
biocombustível realmente sustentável no futuro está impulsionando investimentos
em todo o mundo. Na Europa, milhões de euros foram investidos em nove
projetos-piloto de cultivo ao longo da costa atlântica. Além dos estudos na
Escócia, pesquisas também são feitas pelo Departamento de Energia dos Estados
Unidos, pela gigante do petróleo Statoil, pelo governo do Chile, entre outros.
Fonte: Terra.com