O primeiro passo é identificar os genes de bactérias
bioluminescentes e utilizar a sequência de DNA em outras plantas. | Imagem:
Reprodução
Um grupo de biólogos e engenheiros dos Estados Unidos está
concentrado no desenvolvimento de uma planta que brilha no escuro através de
biologia sintética. A novidade pode tornar-se um ponto de iluminação dentro de
casa, o que reduziria o consumo de energia.
O Glowing Plant Project está disponível no site de
financiamento coletivo Kickstarter. Há quase um mês para terminar a campanha de
arrecadação, o projeto já conseguiu ultrapassar a meta estipulada de 65 mil
dólares, chegando a mais de 300 mil até agora.
Isso mostra a credibilidade que o projeto alcançou. Muitas
pessoas estão confiantes e na expectativa de que as plantas geneticamente
modificadas possam ser comercializadas.
O primeiro passo é identificar os genes de bactérias
bioluminescentes e utilizar a sequência de DNA em outras plantas, isso será
feito através de um software. “Não temos a planta brilhante ainda. Nós
desenhamos a sequência do DNA da planta nesse software e iremos imprimi-la em
pequenas bactérias inteligentes chamadas ‘Agrobacterias’”, afirmou o gerente do
projeto e mestre em Matemática, Antony Evans, a INFO Online.
No site do projeto, o grupo afirma que precisa de recursos
financeiros exatamente para imprimir o DNA e completar o processo. O dinheiro
arrecadado também poderá ser usado para a criação de rosas brilhantes.
Em troca, quem realizar doações a partir de 40 dólares
receberá de 50 a cem sementes para cultivar uma planta brilhante em casa. A
partir de 150 dólares, o apoiador ganha uma muda. Os cientistas adiantam que a
entrega pode demorar de seis meses a um ano.
De acordo com Evans, ainda não se tem certeza da potência
luminosa da planta, mas ele adianta que, provavelmente, não será tão intensa a
ponto de iluminar uma sala inteira. Ainda assim, acredita que ela possa
substituir luminárias decorativas. Para saber mais detalhes sobre o projeto e
ajudar a financiá-lo, clique aqui.
Veja abaixo um vídeo da Glowing Plant Project:
Com informações da Revista Galileu.
Fonte: CicloVivo