terça-feira, 7 de maio de 2013

Agenda criada por países, ONGs e empresas tem objetivo de melhorar o tratamento do lixo eletrônico e criar novos empregos


Agenda com 20 pontos sobre avanços no tratamento desses resíduos

Os resíduos de equipamentos e dispositivos elétricos e eletrônicos, mais conhecidos como lixo eletrônico ou “e-lixo”, causam graves impactos ambientais se forem descartados de maneira incorreta. Muitos deles chegam a conter até 60 elementos químicos muito prejudiciais à saúde (podendo causar câncer e outras doenças graves), como metais pesados.

Para tentar amenizar o problema causado pela produção desenfreada e o descarte incorreto do lixo eletrônico, países da América Central, empresas privadas, universidades e ONGs se juntaram para elaborar uma agenda com 20 pontos sobre avanços no tratamento desses resíduos em todo o mundo.

Essa agenda foi criada no Seminário Centro-Americano deCapacitação em gestão ambientalmente responsável de resíduos de equipamentoselétricos e eletrônicos. Esse workshop aconteceu entre os dias 19 e 21 de março de 2013 e teve como organizadores a União Internacional de Telecomunicações (UIT), pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Centro Regional do Convênio da Basiléia para a América Central e México e outros parceiros.

O principal objetivo dessa agenda é de não apenas melhorar o tratamento do lixo eletrônico, mas sim de identificar modelos de negócio sustentáveis que possam criar novas oportunidades de emprego na reciclagem e em outras áreas. Para fazer isso, a agenda pretende criar normas que devem ser seguidas pelos países para reduzir o desperdício e a poluição causada pelo lixo eletrônico.

Os 20 pontos criados têm relação com protocolos e convenções ambientais já estabelecidos internacionalmente, tentando legitimá-las ainda mais para que se possa avançar da questão do descarte correto, além de cobrar organizações sobre medidas e realizações de novos workshops na América Latina a respeito do tema. Para mais informações sobre a agenda e para conferir a íntegra dos 20 pontos (em inglês), clique aqui.

Fonte: ONU
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário