O Museu de Arte do Rio foi inaugurado em março
Foto: raffasoares
O EcoD mostrou que os projetos do Museu da Imagem e do Som
(MIS) e o Museu do Amanhã (MDA), idealizados pela Fundação Roberto Marinho
(FRM), possuem medidas sustentáveis. O foco é a comprovação da diminuição dos
impactos ambientais por meio da certificação LEED (Leadership in Energy and
Environmental Design), representada no Brasil pelo Green Building Council
Brasil (GBC).
Recentemente, o Museu Arte do Rio (MAR), também da FRM, foi
inaugurado com todas as instalações trocadas para se adequar aos conceitos de
sustentabilidade. Foram adotadas medidas relacionadas ao consumo racional de
água e energia, gestão de resíduos durante as obras, utilização de materiais
sustentáveis e qualidade ambiental interna - tudo para alcançar a certificação.
O processo de análise para a conquista da certificação LEED
no MAR já foi iniciado e o resultado oficial das revisões técnicas deverá ser
publicado dentro de aproximadamente quatro meses. O diretor da GBC Brasil,
Felipe Faria, acredita que as certificações para os museus demonstram a
elevação do padrão técnico do mercado brasileiro voltado para a construção
sustentável.
"Antigamente, o que mais chamava atenção no setor de
construção eram os prédios altíssimos, vistos comumente em outros países. Hoje
em dia, ser TOP é ter prédios sustentáveis, alto suficientes em energia, por
exemplo", destaca Faria.
Além dos investimentos em maximização da eficiência e
mitigação dos impactos, os idealizadores dos museus também estão atuando no
setor da educação para a sustentabilidade. O Museu da Imagem e do Som, por
exemplo, criou uma plataforma interativa, nomeada de MIS Sustentável, com o
objetivo de apresentar as práticas sustentáveis adotadas pelos museus,
mostrando as maneiras de alcançá-las.
O portal apresenta dicas sustentáveis sobre inovação,
ambiente interno, materiais e recursos, energia e atmosfera, água e espaço
sustentável.
Fonte: EcoDesenvolvimento