O programa Produzir e Conservar,
fruto de uma parceria entre a Monsanto e a ONG Conservação Internacional
(CI-Brasil), chega ao seu quarto ano com a consolidação das ações de
conservação desenvolvidas nos corredores de biodiversidade do Jalapão-Oeste da
Bahia (Cerrado) e do Nordeste (Mata Atlântica).
Essas regiões foram escolhidas
por representarem porções de elevada diversidade biológica e receberão
investimento total de US$ 13 milhões (2008-2013). “O Cerrado é um bioma com a
fronteira agrícola em expansão e a Mata Atlântica, segundo dados do IBGE,
possui hoje apenas 7% de remanescente de sua vegetação original. Esses dois
fatores configuram ambos territórios como desafiadores do ponto de vista da
dinâmica socioeconômica e da busca pela sustentabilidade”, explica Daniela
Mariuzzo, gerente de Sustentabilidade da Monsanto.
Os recursos do programa são
empregados em ações que visam combater o desmatamento ilegal, incentivam os
produtores rurais a cumprirem a legislação ambiental e promovem a recuperação
de áreas degradadas. O Produzir e Conservar também apoia a ampliação do conhecimento
sobre a biodiversidade existente nas áreas-alvo e a criação de unidades de
conservação, com o objetivo de proteger espécies ameaçadas e consolidar os
corredores de biodiversidade.
A parceria promove, ainda, a
disseminação de informações sobre adequação e regularização ambiental das
propriedades em relação à vegetação nativa, a sensibilização e a capacitação de
atores locais, formadores de opinião, educadores e lideranças rurais.
No Corredor de Biodiversidade do
Jalapão-Oeste da Bahia a principal ação desenvolvida foi a recuperação do
município de Luís Eduardo Magalhães. A campanha, chamada de LEM APP 100%,
contou com o apoio técnico aos proprietários rurais, com o intuito de reduzir o
impacto da produção e adequá-las às legislações ambientais brasileiras.
Na área de Mata Atlântica, onde
está o Corredor de Biodiversidade do Nordeste, o principal foco dos trabalhos
foi a substituição dos fogões de barro por modelos mais eficientes. Somente na
primeira fase do projeto 80 famílias de baixa renda foram beneficiadas e as
emissões geradas pelos fogões foram reduzidas em 50%, assim como a utilização
de lenha.
Além dessas ações a parceria
oferece outros projetos de apoio e conscientização da comunidade local, para
ajudar na preservação ambiental e a elevar a qualidade de vida.
Fonte: Ciclo Vivo