Tecnologia desenvolvida por uma startup incubada pela
Universidade de Oxford pode ajudar a transformar fachadas inteiras de prédios
em mini usinas solares.
Henry Snaith, da Oxford Photvoltaics, segura um pedaço de
vidro com celulas solares
Em tempos em que gerar energia solar em casa tem se revelado
um bom negócio, a ideia de transformar um prédio inteiro em uma usina sem
gastar muito dinheiro com isso pode estar próxima de se tornar realidade.
A tecnologia capaz de viabilizar tal façanha está sendo
desenvolvida por uma startup britânica incubada pela prestigiada Universidade
de Oxford. O projeto inovador consiste na criação de um vidro transparente e
colorido capaz de gerar energia elétrica a partir da luz solar.
O pulo do gato do projeto é que ele permite transformar toda
a fachada de um edifício em uma usina solar e a um baixo custo – as novas
células solares representariam um incremento de 10% no valor final dos vidros
para a construção civil, segundo cálculos da empresa.
Hoje em dia, o principal recurso utilizado para geração de
energia solar nos prédios são os paineis fotovoltaicos, grandes estruturas
instaladas no alto dos edifício. Uma empreitada que não sai barato. No Reino
Unido, o metro quadrado do painel solar pode sair por até 100 libras (cerca de
3 mil reais), ao passo que o “vidro solar” custaria no máximo 100 libras a mais
(300 reais) que o valor do produto convencional.
Nesta semana, a empresa Oxford PhotoVoltaics anunciou um
aporte de 2 milhões de libras que deve ajudar o negócio a atingir as vias
comerciais.
Fonte: Exame