terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Caminhar é alternativa ao transporte urbano



Quem percorre trajetos a pé descobre novos pontos de interesse, como feiras livres, parques e obras de arte espalhadas no meio do caminho. | Foto: Dê Preferência à Vida/Flickr


Assim como andar de bicicleta, caminhar pela cidade é uma alternativa simples de transporte e que traz inúmeros benefícios ao corpo e ao planeta. Por meio das caminhadas, é possível conhecer melhor o local em que se vive e ainda colaborar para uma cidade com menos automóveis.

Embora um carro novo ainda seja sonho de consumo para muitos brasileiros, os meios de transporte alternativos têm ganhado um número de adeptos cada vez maior. No entanto, nem todo mundo tem coragem de se aventurar pelas ruas movimentadas montado em uma bike – e muitos ainda escolhem os automóveis, ignorando as caminhadas de um ponto a outro.

“O motorista é pedestre, o ciclista também é pedestre. Toda pessoa anda a pé, é inevitável”, lembra Letícia Sabino, integrante do movimento SampaPé!, que incentiva as pessoas a aderirem às caminhadas, em São Paulo.

Quem percorre trajetos a pé descobre novos pontos de interesse, como feiras livres, parques e obras de arte espalhadas no meio do caminho. Além de conhecer os pontos estratégicos, as pessoas que andam por aí se tornam melhores motoristas e ciclistas, uma vez que passam a integrar a cidade de uma maneira diferente.

A fim de fazer com que as pessoas respeitem pela faixa de pedestres, o SampaPé! realiza caminhadas mensais em diferentes bairros históricos da cidade, para que os participantes fiquem por dentro da influência cultural da capital paulista. No site do movimento, é possível fazer denúncias sobre irregularidades nas ruas – como buracos na calçada, falta de iluminação e semáforos quebrados.

Letícia acredita que, em primeiro lugar, as pessoas precisam tomar posse do local em que vivem para que as cidades fiquem melhores. “Não é de uma hora para outra, mas a atitude das pessoas é o que vai ampliar os espaços direcionados a elas. Se mais pessoas ocupassem as ruas, teríamos menos carros”, finaliza a integrante do SampaPé!.


Fonte: CicloVivo
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