sexta-feira, 6 de julho de 2012

Lixo recebe toneladas de ouro e prata por ano



O lixo eletrônico é um problema importante e também valioso. Segundo instituições ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 320 toneladas de ouro e 7,5 mil toneladas de prata são utilizadas anualmente para a produção de aparelhos eletrônicos como computadores, tablets e celulares.

O valor dos metais empregados soma cerca de US$ 21 bilhões - US$ 16 bilhões em ouro e US$ 4 bilhões em prata - a cada ano e, quando os aparelhos são descartados, menos de 15% do ouro e da prata são recuperados.

O resultado do acúmulo constante é que o lixo eletrônico mundial contém "depósitos" de metais preciosos de 40 a 50 vezes mais ricos do que os contidos no subsolo, de acordo com dados apresentados na semana passada em reunião organizada pela Universidade das Nações Unidas e pela Global e-Sustainability Initiative (GeSI) em Gana, África.

As quantidades de ouro e prata que vão parar no lixo aumentam à medida que crescem as vendas de aparelhos como os tabletes, cujas vendas em 2012 deverão chegar a 100 milhões de unidades em todo o mundo, número que deverá dobrar até 2014.

Produtos elétricos e eletrônicos consumiram 197 toneladas em 2001, equivalentes a 5,3% da oferta mundial do metal. Em 2011, foram 320 toneladas, com 7,7% do total disponível. Apesar do crescimento de cerca de 15% na oferta de ouro na última década, o preço do metal disparou, aumentando cinco vezes entre 2001 e 2011, segundo o levantamento.

"Em vez de olharmos para o lixo eletrônico como um fardo, precisamos encará-lo como uma oportunidade", disse Alexis Vandendaelen, representande da Umicore Precious Metals Refining, da Bélgica, durante o evento.

De acordo com os especialistas, além de melhores padrões de consumo sustentável, os sistemas de reciclagem precisam melhorar para lidar com o novo tipo de lixo, mais valioso, porém mais difícil de trabalhar do que plástico ou papel.

De acordo com o levantamento feito pela GeSI e pela iniciativa Solving the E-Waste Problem (StEP) - que envolve organizações da ONU, da sociedade civil e empresas -, cerca de 25% do ouro é perdido e não pode ser recuperado por conta dos processos de desmanche empregados nos países mais desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, o total inviabilizado chega a 50%.

Para os especialistas presentes na reunião em Gana, o lixo eletrônico não deve ser encarado como lixo, mas como recurso, uma vez que representa uma importante fonte de renda e sua reciclagem é fundamental para a preservação do ambiente e para o desenvolvimento sustentável.

E isso não se aplica apenas ao ouro e à prata, mas a diversos outros metais, como cobre, paládio, platina, cobalto ou estanho, contidos nos produtos eletrônicos descartados.

"Precisamos recuperar elementos raros de modo a poder continuar a fabricar produtos de tecnologia da informação, baterias para carros elétricos, painéis solares, televisores de tela plana e uma infinidade de outros produtos populares", disse Ruediger Kuehr, secretário executivo da StEP.

"Um dia - espero que mais cedo do que tarde -, as pessoas vão olhar para trás e perguntar como foi que nós conseguimos ser tão cegos e desperdiçar tanto nossos recursos naturais", disse Kuehr.

Fonte: Exame.com

Equador declarará 'Solitário George' como patrimônio cultural


O Equador iniciou nesta semana os trâmites para declarar como patrimônio cultural o ''Solitário George'', a última tartaruga de sua espécie, que morreu em junho nas Ilhas Galápagos por causas naturais, informou nesta quinta-feira o Ministério Coordenador de Patrimônio (MCP) do país.

''O ''Solitário George'' é considerado símbolo da conservação do patrimônio natural das Ilhas Galápagos e do planeta, e também parte da memória coletiva e identidade cultural do Equador'', assinalou o Ministério.

A pasta indicou já ter iniciado a coleta de informações com a ajuda de vários cientistas, pois a vida da centenária tartaruga tem ''um interesse'' especial para ''a ciência e a história natural das Ilhas Galápagos e do mundo''.

Por outro lado, o vice-ministro coordenador de Patrimônio, Juan Carlos Coellar, entregou nesta quarta-feira às autoridades do Parque Nacional e do Conselho do Governo das Ilhas Galápagos uma placa comemorativa de reconhecimento especial ao ''Solitário George'' em uma sessão solene, na qual também foram comemorados os 53 anos da criação do Parque Nacional de Galápagos.

''Este não é apenas um reconhecimento ao ''Solitário Jorge'', mas à grande biodiversidade que das ilhas e um convite aos turistas e aos cidadãos para continuarem com a conservação deste frágil ecossistema'', destacou Coellar em seu discurso.

O corpo da tartaruga será embalsamado e exibido em uma exposição num centro dedicado exclusivamente às tartarugas terrestres, que ainda será construído e levará o nome de George, ressaltou o MCP.

Esta tartaruga gigante, procedente da ilha La Pinta, era a última de sua espécie - ''Chelonoidis nigra abingdoni'' - e, durante 40 anos, foi o símbolo do arquipélago de Galápagos.

A centenária tartaruga vivia no Centro de Reprodução e Criação de Tartarugas, na Ilha de Santa Cruz.

Fonte: Exame.com

Engenheiros projetam bicicleta voadora


Engenheiros das empresas Technodat, Evektor e Duratec criaram um novo conceito de transporte. A Flying Bike é uma bicicleta capaz de voar por até cinco minutos. Assim, é possível sobrevoar áreas congestionadas.
Apesar da maneira inusitada, o projeto preserva as características e funcionalidades de uma bicicleta comum. Portanto, é possível pedalar e usar o meio de transporte de maneira tradicional.
Já para fazer os voos, a bicicleta foi projetada para ter materiais leves e resistentes, com sistemas de decolagem, para voos precisos e estáveis. Ela tem duas rodas, mas também possui quatro hélices: frontal, traseira e uma em cada lateral.
Além disso, a bicicleta tem duas forquilhas com amortecedores. Assim, o ciclista não deve perder o equilíbrio durante o pouso nem sofrer um impacto muito forte.
Dessa forma, a bicicleta ganha em eficiência, com capacidade de permanecer no ar por alguns minutos. No entanto, a largura da Flying Bike pode incomodar.
Porém, ainda não há previsão de produção e comercialização da Flying Bike.
Fonte: Planeta Sustentável

Meio ambiente é segunda área do governo mais bem avaliada


Pesquisa Ibope que avaliou a percepção dos brasileiros a respeito da atuação do governo Dilma Rousseff apontou que a área de meio ambiente é a segunda mais bem avaliada pela população do país, com 55% de aprovação. Em primeiro lugar, aparecem as ações de combate à fome e pobreza, com 57%.

O levantamento ainda revelou que o meio ambiente aparece em sexto lugar na lista de preocupações dos brasileiros. A primeira posição do ranking é ocupada por saúde/hospitais, seguido de violência/criminalidade, desemprego, educação e políticos. Há seis anos, em pesquisa similar do Ibope, meio ambiente aparecia na 12ª colocação da lista de preocupações da população do país.

Quando questionados a respeito dos fatos mais marcantes, relacionados à atuação do governo nos últimos tempos, os brasileiros, novamente, lembraram-se das questões ligadas a meio ambiente. A realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável foi o segundo acontecimento mais citado pelos entrevistados. A Rio 20 perdeu, apenas, para a investigação do caso Cachoeira.

A pesquisa Ibope ouviu cerca de dois mil eleitores, de 141 municípios diferentes, entre 16 e 19/06. 59% dos entrevistados avaliaram o governo Dilma como bom ou ótimo e 8% o classificaram como ruim ou péssimo.



Fonte: Exame

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Máquina troca garrafa PET por dinheiro



Enquanto quase todo lixo descartado em São Paulo vai para aterros, na Holanda apenas 3% do lixo tem esse destino. Quase metade do lixo doméstico é incinerado. A energia gerada da combustão aquece as casas e ilumina parte da capital holandesa, Amsterdã. Além disso, há várias outras iniciativas que motivam a reciclagem no país, como essa máquina que troca garrafas PET vazias por dinheiro. Ela existe em alguns supermercados e funciona da seguinte forma: a pessoa chega, coloca a garrafa de plástico, a máquina pesa e no fim de tudo a pessoa recebe um cupom, que vale dinheiro. Em Amsterdã, três garrafas pet devolvidas para a máquina valem o equivalente a R$ 3.



Isso sim é atitude de pessoas que realmente querem fazer uma mudança no planeta, em vez de inventarem soluções manipuladoras e ineficientes, como a retirada de sacolas plásticas no mercado – uma ótima forma de enganar a população e economizar milhões que seriam gastos com a produção das embalagens.

Fonte: hypeness.com.br/

Cidade devastada usa Facebook para salvar última árvore



Tóquio - A cidade de Rikuzentakata, varrida pelo tsunami que assolou o Japão em março de 2011, lançou mão do Facebook para conservar o único pinheiro que ficou de pé depois da catástrofe, transformado em símbolo da reconstrução local.

Salvar a 'árvore da esperança' é o objetivo da campanha lançada nesta quinta-feira na rede social Facebook (facebook.com/RikuzentakataCity), com a qual o município espera arrecadar doações para preservar o pinheiro de 27,5 metros de altura que resistiu ao desastre.

A grande massa de água que matou cerca de 2 mil moradores do povoado litorâneo, arrastou também as 70 mil árvores do município que ficavam de frente ao mar.

O único que se manteve de pé em num raio de vários quilômetros foi um pinheiro solitário, que 'resistiu, entre outras razões, graças a sua altura', explicou à Agência Efe o vice-prefeito de Rikuzentakta, Takashi Kubota.

A imagem da árvore, chamada de 'pinheiro do milagre', no meio de um cenário devastado e desolador deu a volta ao mundo e se transformou em emblema da resistência e do desejo de reconstrução, embora nos meses seguintes suas raízes tenham morrido por causa da salinização da terra.

Isso faz com que a morte da árvore seja quase inevitável, a menos que o pinheiro seja recoberto com um tipo de gelatina especial, um tratamento caro que o município procura financiar com a campanha via Facebook.

Kubota explicou que o processo de reconstrução de Rikuzentakata, onde cerca de 5.500 pessoas ainda estão em abrigos temporários, 'está começando' e calcula-se que levará pelo menos dez anos.

O orçamento do município para a reconstrução será elevado, só neste ano, a 60 bilhões de ienes (cerca de R$ 1,515 bilhão), embora o custo total nos próximos anos possa se multiplicar por dez.

Rikuzentakata foi uma das cidades mais danificadas pelo trágico tsunami de 2011, que tirou a vida de mais de 19 mil pessoas no nordeste do Japão.

Fonte: BBC Brasil

Pia que tem peixe vivo para economizar água gera polêmica


E se a água que com a qual você lava as mãos fosse retirada de um aquário? 

O designer chinês Yan Lu apresentou um projeto para “conscientizar” as pessoas sobre o desperdício de água na hora de sair do banheiro.

No protótipo, chamado Poor Little Fishbowl Sink, a ideia é “assustar ” a pessoa que gasta muita água, ameaçando o peixe que está dentro. Tudo é aparente: o cano que abastece a torneira não tem nenhuma ligação com a água que sai do aquário – por isso, ele fica vazio até certo nível e logo depois volta a encher. O peixe, de acordo com o projeto, não tem perigo de morrer ali, sem água.



(Imagem: Site oficial Yan Lu)



No entanto, organizações de proteção animal reclamaram da invenção. Em carta, o PETA (People for the Ethical Treatment os Animals) considerou que esta é uma forma errada de conscientizar as pessoas. “Você poderia fazer a mesma coisa sem causar o sofrimento de um animal inteligente e sensível, substitutindo o peixe real por um peixe falso (…) causar o sofrimento de um indivíduo que é parte do ecossistema soa como a mesma arrogância que nos levou a ter o problema de falta de água”. A organização também ponderou: “Educação ambiental não requer crueldade em relação aos animais”.

É possível ver como funciona a pia neste vídeo.

O que você achou do projeto? Concorda que esta não é uma boa forma de conscientização?



Fonte: Super interessante

Construções são certificados como 'verdes'

  

Nossa casa está cheia de exemplos de desperdício. Aquela pia que você deixa aberta por muito tempo, o tempão de chuveiro elétrico ligado e lâmpadas acesas à toa. Multiplique isso por 100 apartamentos ou escritórios e você vai ter ideia de como o cuidado com essas coisas pode fazer uma diferença na conta – na do fim do mês e na do planeta. Menos mal saber que no Brasil estão construindo cada vez mais casas e edifícios sustentáveis, pensados para minimizar esses problemas. O número de obras que estão entrando nessa onda verde triplicou entre 2011 e 2010, segundo números do GBC (Green Building Council), ONG que incentiva a iniciativa.


O principal instrumento da empresa para estimular a safra de prédios verdes é a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design). Quando a solicita, o responsável pela obra recebe uma espécie de consultoria para que seu projeto seja eco-friendly. “Acompanhamos a elaboração do projeto, o início da execução e da operação. Ajudamos desde a escolha do local, para pensar em como evitar que as pessoas dependam tanto de carro, por exemplo”, diz Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil.


A certificação só é emitida depois que o edifício começa a operar e os consultores constatam que ele cumpre alguns critérios de sustentabilidade, como eficiência no uso de energia, de água e de materiais, controle de qualidade do ar, entre outros. Alguns requisitos são obrigatórios, outros, opcionais. O cumprimento de cada um gera pontos, que vão sendo somados. Com 40, o espaço ganha a certificação básica. Cem pontos dão direto à máxima, platinum.


O movimento ainda está começando: hoje há somente 44 edifícios com o selo no país. O número vai aumentar rapidamente, no entanto, porque só agora, cinco anos depois da chegada da GBC por aqui, é que as obras estão ficando prontas. No total, existem 474 delas em processo de certificação. A cada ano, entra mais gente na fila. Em 2007, primeiro ano da ONG no Brasil, apenas 40 empreendimentos pediram registro. Em 2011, foram 197 – quase 5 vezes mais.


“O principal mercado para construções verdes, atualmente, é o de edifícios comerciais, que responde por 43% dos certificados no Brasil. Eles estão mais acostumados a fazer a conta no final do mês”, diz Casado, lembrando que é possível certificar vários espaços, como casas, lojas, escritórios e até estádios – 10 dos 12 que vão sediar a Copa de 2014 são candidatos ao selo do LEED.


“O mercado está se engajando na busca de soluções novas, porque o custo benefício é enorme”, diz Casado. O custo, mais precisamente, é de US$ 3,4 mil para quem quer a certificação para uma obra de até 4,6 mil metros quadrados. Quem vai vender ou alugar um móvel com a certificação, tem cobrado de 10% a 20% a mais que a média. Mesmo assim, não faltam clientes, porque no fim do ano a economia compensa. O consumo de energia é cerca de 30% menor, o de água, metade, e a geração de lixo diminui em até 80%. No total, a operação fica 9% mais barata, em média. E todo mundo sai ganhando: quem constrói o imóvel e quem o ocupa – além do planeta lá fora.


Fonte: Revista Galileu


Brasileiro fabrica bicicletas de bambu


A partir deste mês, 4.600 alunos da rede pública de São Paulo, com idades entre 12 e 14 anos, vão começar a ir para a aula de bicicleta. Os veículos serão distribuídos pela Secretaria Municipal de Educação, que também irá treinar os estudantes para pedalar com segurança. A iniciativa faz parte do projeto Escolas de Bicicleta, que chama a atenção pela vanguarda, mas também pela matéria-prima das bikes: o bambu.

As chamadas bambucicletas são uma criação do designer carioca Flávio Deslandes, 39 anos, radicado há 12 na Dinamarca. Formado em Desenho Industrial pela PUC-Rio, ele começou a pesquisar em 1994 a fabricação de equipamentos à base de bambu, como andadores para portadores de necessidades especiais. Sua motivação sempre foi associar design moderno com materiais naturais. “Desde o começo, percebi que o bambu — uma estrutura feita em forma de tubo pela natureza — tinha um potencial tremendo.” O material é 17% mais resistente que o aço quando forçado no sentido longitudinal (como nos quadros de bike) e tem a leveza do alumínio (sem os danos ambientais causados por sua fabricação). Por ser flexível, resiste a trepidações e dura mais. “Santos Dumont usou bambu na construção dos primeiros modelos de seus aviões. Então pensei: vou conseguir fazer uma bicicleta.”
O primeiro protótipo foi apresentado como projeto final de graduação em 1999 e patenteado em 2005. As peças são coladas entre si usando uma resina vegetal. Além da eficiência aerodinâmica, o designer vê outras vantagens no material. A primeira é ambiental: além de abundante, não requer fertilizantes no cultivo e ainda emite oxigênio enquanto cresce. A segunda é social, já que o bambu emprega mais de dois bilhões de pessoas ao redor do mundo.
Deslandes veio especialmente ao Brasil para treinar 15 pessoas das comunidades beneficiadas pelo Escolas de Bicicleta para fabricar os quadros das quase 5 mil bikes do projeto. Para o designer, a adoção das bambucicletas abre caminho para tornar a metrópole mais amigável. “Hoje, o grande obstáculo para o uso de bicicletas nas cidades brasileiras é a agressividade do trânsito”, afirma. “Um programa como esse prepara os motoristas para a convivência com ciclistas e forma as crianças, futuras motoristas, para um trânsito mais humano.”
Fonte: Revista Galileu

Exposição revela mistérios da percepção visual dos bichos

Uma exibição da Universidade de Lincoln, na Grã-Bretanha, explica a evolução e a diversidade da coloração animal - inclusive colorações invisíveis aos olhos do ser humano que podem ser vistas apenas pelos bichos e servem como forma de comunicação.

Abaixo temos uma imagem contrasta o modo como o olho humano vê uma pena de pavão e o modo como o pavão a enxerga:


É assim como a fêmea do pavão enxerga o macho da mesma espécie quando este faz a corte, exibindo suas penas coloridas. O olho do pássaro pode captar luzes ultravioleta invisíveis para os seres humanos:



'Nós confiamos demais na nossa visão cotidiana sobre as cores e tendemos a acreditar que elas representam o limite do mundo visual. Mas a capacidade de visão dos animais e a percepção de mundo que ela possibilita difere completamente da nossa', afirmou o pesquisador Tom Pike, da Universidade de Lincoln.

A codorna japonesa (Coturnix japonica), como a maior parte dos pássaros, vê um espectro de cores muito maior do que o olho humano. Isso ocorre porque os pássaros têm quatro tipos de fotoreceptores nos olhos e os seres humanos, apenas três.



Na imagem abaixo, temos os círculos nas asas da borboleta, que parecem dois olhos bem abertos. Seu objetivo é evitar predadores, dando a eles a impressão de que ali há um animal alerta. No entanto, o modo como a borboleta vê outras da mesma espécie é bem diferente.




Alguns animais enxergam mais cores que outros. As aves, por exemplo, possuem quatro tipos de fotoreceptores e conseguem enxergar até luz ultravioleta. Os cães têm apenas dois tipos e enxergam praticamente em preto e branco.

É assim é como o cachorro vê seu dono caminhando em um gramado:



Um caso interessante é o do escaravelho-joia, que, como mostrado na foto a seguir, emite uma luz que é imperceptível para o olho humano, mas não para outros da mesma espécie. Os cientistas não sabem exatamente para que serve essa luz, mas acreditam que ela ajude os animais a se comunicarem.


As fotos são do próprio pesquisador Tom Pike.


Fonte: BBC Brasil

10 inovações "verdes" das Olimpíadas de Londres


Verde é a palavra de ordem na capital inglesa. Dos estádios ao transporte, nada fica de fora dos planos de Londres realizar os Jogos Olímpicos mais sustentáveis de que o mundo já teve notícia. Confira a seguir algumas soluções ecológicas adotadas:


Aeroporto com carrinhos elétricos

O principal aeroporto da cidade, o Heathrow International - que deve receber pelo menos 80% de todos os atletas, dirigentes e espectadores das Olimpíadas -, inaugurou um sistema de carrinhos elétricos, que dispensam motorista, usados para levar os passageiros do aeroporto aos bolsões de estacionamento e vice-versa. Cada veículo, que comporta até quatro pessoas, trafega sobre uma pista exclusiva a uma velocidade de até 40 km/h e tem emissão reduzida de poluentes.

Ao passageiro, cabe o simples trabalho de acionar em uma tela o destino desejado. O tempo da viagem entre o terminal e o estacionamento é de cerca de quatro minutos. Os "Ultra", como são chamados, fazem parte do programa "Sistema de trânsito pessoal rápido" (PRT, na sigla em inglês) e substituíram alguns dos ônibus a diesel usados para transporte de passageiros no aeroporto. Além do ganho ambiental óbvio, o sistema ajuda a evitar lotações e diminuir o tempo de espera. Uma solução prática, eficiente e sustentável.


Arenas recicláveis

Depois de um grandioso espetáculo cheio de pirotecnia em 2008, Pequim ainda não encontrou finalidades para alguns de seus estádios. Para não cometer o mesmo erro, Londres evitou as sedutoras megaconstruções olímpicas que, além de pressionar o orçamento, se tornam muitas vezes um problemão após as competições. Exemplo disso é a arena que abrigará os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de basquete. Erguida dentro dos padrões da construções sustentáveis - que balizaram todo o projeto inglês - a arena é totalmente reciclável. Ao final dos jogos, toda sua estrutura - dos bancos às quadras, passando pelo esqueleto de mil toneladas de aço e a cobertura inflável de PVC branca - poderá ser desmontada e reutilizada em outras instalações esportivas pelo país. A arena que vai sediar a modalidade pólo aquático também segue a mesma premissa de temporalidade. Erguida a partir de materiais de plástico reciclado, ela será desmontada ao término dos jogos.


Lixeiras high tech para transmitir notícias


Em fevereiro, Londres instalou um moderno e inovador sistema de coleta seletiva: lixeiras inteligentes equipadas com duas telas LCD uma em cada lado, que são sensíveis ao toque e transmitem notícias em tempo real. Diariamente, das 6h às 23h59, os aparelhos de coleta seletiva reproduzem informações do mercado financeiro, meio ambiente, de cultura e arte, generalidades e previsões do tempo. Há planos, inclusive, de garantir conectividade Wi-Fi na temporada dos jogos olímpicos. A ideia por trás da atratividade do aparelho é uma só: chamar atenção da população para aumentar a taxa de reciclagem da cidade.


Recompensa para quem andar de bicicleta ou a pé


Imagine ser recompensado monetariamente por deixar o carro em casa e ir a pé ou de bicicleta para o trabalho? Com a aproximação dos jogos olímpicos, essa é a tática que a prefeitura de Londres pretende adotar para estimular a mobilidade sustentável, reduzir a poluição e os níveis de congestionamento. Por trás do bônus verde está a empresa Recyclebank que, em parceria com a companhia de transporte municipal Transport for London (TfL), criou um aplicativo para smartphone capaz de mensurar e pontuar os deslocamentos por meios alternativos de cada pessoa. Quando um usuário digita o destino de sua viagem, o app re.route sugere rotas para percorrer a pé ou de bike. Quem segue uma das vias alternativas ganha cinco pontos de recompensa, que são então convertidos em prêmios resgatáveis na forma de descontos em lojas e cinemas conveniados. Disponível apenas para iPhone, o aplicativo começou a valer em maio e no futuro há planos de gerar uma versão para Android.


Árvore solar

Postes com formas orgânicas abastecidos por energia renovável vão iluminar a cidade até setembro para homenagear os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres. Idealizados pelo designer Ross Lovegrove, famoso por misturar ciência, tecnologia e natureza em seus projetos, os postes em formato de árvores brotaram em Londres em maio por ocasião da Clerkenwell Design Week, uma feira com o que há de mais visionário no setor. Com folhas equipadas com células fotovoltaicas que transformam a luz do sol em eletricidade, o poste tem galhos de LED que acendem automaticamente quando escurece.


Frota de táxi ecológicos

A frota de táxis londrinos passou por uma repaginada verde. No início de fevereiro, começaram a circular pela ruas da cidade os primeiros modelos do Fluence Z.E, o sedã da Renault totalmente movido a eletricidade. Disponibilizados pela firma britânica de transporte sustentável Car Climate, o veículo é alimentado por baterias de lítio que proporcionam uma autonomia de 160 quilômetros sem emitir um grama sequer de CO2. Os carros podem ser encontrados no centro da cidade, região com maior concentração de estações de recarga elétrica. A tarifa é igual à cobrada pelos táxis tradicionais. Parte dos icônicos Black Cabs londrinos também ganharam por uma repaginada verde, passando a rodar com células a hidrogênio no lugar de diesel, fonte significativa de poluição.


Ônibus de dois andares ganha versão ecológica

Um dos principais símbolos de Londres ganhou ares mais modernos e ficou mais ecológico. O tradicional ônibus vermelho de dois andares foi adaptado para receber de forma mais adequada as pessoas com dificuldade de mobilidade e também gerar menos poluição. Os novos modelos, que começaram a circular em fevereiro, são equipados com uma tecnologia híbrida, que usa eletricidade e diesel "verde", que emite metade dos gases poluentes de uma versão convencional, e tem o dobro da eficiência no aproveitamento de combustível.



Embalagens biodegradáveis 

Um evento das dimensões das Olimpíadas precisa ter um senhor esquema de coleta de lixo - que não será pouco. Além dos coletores de recicláveis, Londres aposta em embalagens biodegradáveis, principalmente as usadas na alimentação. Por isso, toda comida ou bebida vendida dentro do parque olímpico e nas arenas dos jogos deverão ser feitas de material compostável. Os organizadores estimam que 40% de todo o resíduo gerado nas instalações olímpicas virá da alimentação.


"Cola mágica" contra poluição

As ruas de Londres recebem, desde o começo do ano, uma solução química capaz de atrair partículas de poeira fina do ar e prendê-las ao asfalto. Um veículo especial asperge uma solução de acetato de magnésio de cálcio, que tem o curioso efeito de atrair partículas de poeira fina em suspensão e prendê-las ao asfalto. Uma vez capturada, a poeira é recolhida pelo movimento contínuo dos pneus de carros ou lavada pela chuva. Segundo o excêntrico prefeito Boris Johnson, dá para reduzir em até 10% a concentração de partículas de poeira no ar, melhorando a condição da atmosfera.


Megaprojeto de descontaminação

Um dos carros-chefes do projeto das Olimpíadas verdes de Londres foi a revitalização de uma antiga zona industrial no distrito de Stratford para a construção do Parque Olímpico. A maior operação de descontaminação já feita no Reino Unido precisou de quatro anos de trabalho intenso e mais de 230 milhões de reais investidos para livrar de componentes tóxicos 2 milhões de toneladas de solo contaminado. O complexo de 2,5 quilômetros quadrados hoje conta com uma cobertura vegetal frondosa de 4 mil ávores e 300 mil plantas aquáticas.


Fonte: Exame

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Produzir energia solar é viável em 15% dos lares do Brasil


Estudo divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, apontou que a produção residencial de energia solar já é economicamente viável para 15% dos domicílios brasileiros.
 

De acordo com a pesquisa, nestas residências, o custo da produção energética pode cair R$ 602, por megawatt-hora (MWh) - em comparação ao preço que os consumidores pagam às distribuidoras de energia do país -, caso seus moradores optem pela instalação de painéis e conversores fotovoltaicos, que transformam a luz do sol em eletricidade.

E as vantagens não param por aí: segundo as novas resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os consumidores do país que instalarem painéis solares em suas casas ou condomínios podem não apenas reduzir a quantidade de energia que compram das distribuidoras, como também vender o excedente da energia solar que produzem para empresas especializadas.

O estudo, no entanto, traz uma má notícia. A produção de energia solar em grande escala continua inviável no Brasil. Isso porque, atualmente, o custo da geração de eletricidade a partir da utilização da luz do sol gira em torno de R$ 405/MWh, enquanto a média de preço para a geração de eletricidade por meio de outras fontes de energia foi de R$ 150/MWh, nos últimos leilões do governo.

Entre as medidas sugeridas pela EPE para o barateamento do custo da produção de energia solar no Brasil está a realização de leilões específicos para esta fonte energética, evitando que haja disputa com outras fontes mais baratas, como a eólica, e incentivando o desenvolvimento tecnológico no setor.


Fonte: Planeta Sustentável

Lotus testa superbaterias com seu Evora 414E


Dono de uma autonomia de até 480km, carro híbrido vem sendo considerado o primeiro de uma nova geração de modelos ecológicos da montadora britânica



São Paulo - Bonito, potente, ecológico e dono de uma superbateria de colocar inveja em outros modelos híbridos. O Evora 414E, novo conceito da fabricante britânica Lotus traz novidades em propulsão híbrida com maior autonomia da bateria e tecnologias eletrônicas para melhorar a experiência de condução.


Combinando um motor elétrico e outro a combustão (etanol ou gasolina), que garantem uma condução eficiente e baixas emissões, o carro pode acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4 segundos e tem uma autonomia total de cerca de 480 quilômetros. A velocidade máxima é de 209 km/h. Sua cor exuberante, tanto no exterior quanto no acabamento interno, é uma referência à associação entre fios de cobre e eletricidade.

O sistema elétrico conta com duas baterias de polímero de lítio, que garantem 300 kW de potência. No modo exclusivamente elétrico de condução, o Evora 414E é capaz de percorrer entre 48 e 56 km numa única recarga, dependendo do trajeto. Testes iniciais começaram esta semana na sede da empresa em Hethel, Norfolk, no Reino Unido

Fonte: Exame. com 

Carro elétrico é atração turística na usina de Itaipu


Enquanto capitais mundiais como Paris, Londres, Nova York e Berlim contam com programas públicos de compartilhamento de carros elétricos, o Brasil ainda está bem distante dessa realidade. Porém, um primeiro passo já foi dado. Em Foz do Iguaçu (PR), é possível percorrer um roteiro turístico pela usina hidrelétrica de Itaipu dirigindo um veículo movido a bateria. A possibilidade, antes restrita a profissionais da usina de Itaipu, está disponível desde o começo do ano para turistas. “A primeira surpresa ao girar a chave na ignição do veículo elétrico é o silêncio. Parece que o carro desliza suave, como se não tocasse o chão. A sensação é maravilhosa”, afirma a blogueira Monique Ribeiro, que considera a experiência válida também pela chance de saber mais sobre a nova tecnologia.
Além de dirigir um veículo elétrico e conhecer a maior produtora de energia elétrica do mundo, o turista tem à disposição um guia que acompanha o passeio e fornece informações. Para a gerente geral do Complexo Turístico Itaipu, Jurema Fernandes, essa é uma experiência diferente e inovadora para conhecer Itaipu e a mobilidade elétrica: “A iniciativa é um sucesso entre os visitantes. A surpresa é que a maioria termina o passeio perguntando quando o modelo começará a ser vendido no mercado”. Aproximadamente 150 turistas fizeram o percurso de 20,4 km a bordo dos três veículos Palio Weekend elétricos destinados ao test-drive.
 O passeio tem duração de 1 hora e 45 minutos, custa 150 reais e pode ser feito por até três pessoas. “O projeto do veículo elétrico existe desde 2006, mas só agora o modelo tem as configurações ideais de conforto e desempenho para ser testado pelo público”, diz o coordenador geral do Projeto do Veículo Elétrico de Itaipu, Celso Novaes, salientando que as modificações, em relação às primeiras versões produzidas, foram a inclusão de ar-condicionado e a substituição do motor elétrico de 15 kW por um de 18 kW – o que, num motor a combustão, equivaleria a “evoluir” de um 1.0 para um 1.6. “Esse ganho tornou possível rodar com mais passageiros no carro sem perder desempenho”, diz Novaes.

PARA DIRIGIR
A tarifa é de 150 reais (por carro), mas até o dia 29 de junho há desconto de 50%. Os passeios saem às 9h, 10h, 14h e 15h. O turista deve ter CNH dentro do prazo de validade. É recomendado fazer reserva com antecedência. Informações: 0800-6454645 ou https://www.turismoitaipu.com.br/
Fonte: Planeta Sustentável

Livro mostra como morar em São Paulo sem usar carro


É possível largar mão do carro na maior cidade da América do Sul? Sim, não só é possível como você terá muitos benefícios. É o que mostra o novo livro Como viver em São Paulo sem carro, idealizado por Alexandre Lafer Frankel. O lançamento traz histórias e os endereços preferidos (para visitar a pé, de bicicleta ou com transporte público) de 12 conhecidos moradores de São Paulo.

O ex-jogador Raí, a VJ Jana Rosa, o jornalista Matthew Shirts, e a dramaturga Maria Adelaide Amaral são alguns dos personagens que dão seu depoimento sobre a mobilidade livre dos carros na cidade em que 65% de seus moradores são propensos a mudar de casa para perto do trabalho e consideram o trânsito o seu maior problema. Os dados são de uma pesquisa feita pelo Instituto Ipespe, que também é apresentada no livro.

"Quando fico parado no trânsito, os demônios começam a me pegar. Ao viver pedestre, posso ver a melhor faceta do Brasil, que são as pessoas da padaria, da rua e do metrô", observa Matthew Shirts. Reparar mais na cidade é também uma vantagem apontada pela chef Rita Lobo, outra personagem deste livro: "Há muitas coisas deliciosas que se experimenta andando pela cidade, consumindo as coisas principalmente com o olhar. Porque sabendo levar, São Paulo é melhor do que Paris".

Há quem diga que andar a pé por São Paulo proporciona a mesma tranquilidade das cidades menores, longe da megalópole. "A paz que você vê numa rua do interior também existe em São Paulo para quem anda sem estressar, observando as coisas, conversando ou refletindo", indica Raí.

Com textos do jornalista Leão Serva, fotos de Claudio Edinger e ilustrações de Eva Uviedo, Como viver em São Paulo sem carro ainda traz algumas ideias que devem melhorar a cidade no futuro próximo, tornando-a mais compacta e amigável para o pedestre. O objetivo de Alexandre Frankel é, a cada ano, lançar outras edições com novos personagens, dicas e visões sobre uma São Paulo sem carro, com menos trânsito, menos stress e mais horas livres.




65% dos paulistanos são propensos a mudar de casa para perto do trabalho e consideram o trânsito o seu maior problema


Lançamento de "Como viver em São Paulo sem carro"

Quando: 5 de julho, às 20h
Onde: Restaurante Spot –Alameda Ministro Rocha Azevedo, 72, São Paulo (SP)


Fonte: National Geographic

Comissão mista faz balanço da Rio+20

A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas realiza, hoje, reunião para fazer um balanço da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

O evento, encerrado no dia 22 do último mês, resultou no documento "O Futuro que Queremos". Temas polêmicos e sem consenso ficaram de fora do texto. Entre os capítulos mais relevantes do documento está o que reconhece a necessidade de "uma significativa mobilização de recursos" para que os países em desenvolvimento possam crescer de forma sustentável.

Para os movimentos socioambientais, no entanto, faltou ousadia às autoridades na exigência de definições claras sobre responsabilidades específicas, repasses financeiros, discriminação de prazos para a adoção de medidas e a ampliação de poderes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Diversos parlamentares participaram da conferência realizada no Rio de Janeiro. O presidente da Câmara, Marco Maia, destacou a importância do Parlamento na fiscalização das metas sobre desenvolvimento sustentável definidas no encontro.

O encontro será no Plenário 9, da Ala Senador Alexandre Costa, no Senado, a partir das 14 horas.



Fonte: Planeta Sustentável

6 fantásticas casas verdes subterrâneas

Construir uma residência enterrada no solo ou escavada em pedras é uma maneira de diminuir drasticamente as necessidades de energia e viver em sintonia com a natureza. Confira a seguir alguns projetos ecológicos até debaixo da terra. Você moraria ?









Fonte: Exame


Mega jardim vertical "brota" em prédio de Barcelona


Além de dar um toque vibrante, fachada viva ajuda a filtrar impurezas do ar, controlar a temperatura interna dos apartamentos e isolar ruídos



"Vegitecture", o termo que mistura "vegetação" com "arquitetura" dá nome ao elegante jardim vertical desenvolvido pela firma Capella Garcia para a fachada de um prédio residencial em Barcelona, na Espanha. Visto de longe, o paredão verde - de 21 metros de altura e quase 300 metros quadrados de área - chega a se confundir com a paisagem arborizada das ruas que cercam o edifício.

Os benefícios vão muito além do efeito estético de adicionar um toque vibrante ao bairro. O jardim vertical ajuda a filtrar impurezas do ar, controlar a temperatura interna dos apartamentos e ainda funciona como um isolante natural de ruídos.

Toda a estrutura é feita em aço galvanizado e cada plataforma de jardins conta om banquinhos, fontes e até um telescópio que permite a observação em detalhes da flora e fauna. Pensando em atrair os bichos da vizinhança, os arquitetos equiparam o jardim com pequenos "abrigos" para as aves urbanas.

Um sistema de irrigação por gotejamento automatizado monitora o consumo de água e alimento (fertilizante) da fachada viva por meio de drenagens programadas. E três jardineiros profissionais são responsáveis pela poda das plantas.


Fonte: Exame

Designer projeta escritório que transforma ócio físico em energia



  

E se as horas que você passa sentado no escritório em frente ao computador, todos os dias, pudessem ser transformadas em energia ? Esse é o cenário projetado pelo designer sueco Eddi Törnberg para sua tese de pós-graduação na Beckmans College of Design, em Estocolmo. Ele criou uma cadeira de escritório capaz de aproveitar o calor gerado pelo movimento limitado dos profissionais no ambiente de trabalho a partir do atrito do corpo com o assento.

Noutras palavras, Törnberg propõe transformar o "ócio" físico em elétrons, sem você ter que sair do lugar. A técnica se aproveita do efeito Seebeck, que relaciona diferenças de temperatura em diferentes metais com potenciais elétricos para gerar uma corrente elétrica. Na prática, o assento em emtal da cadeira se esquenta com o mais leve movimento do corpo (uma simples troca de pernas ou o ato de endireitar a coluna), enquanto o fundo permanece frio. O resultado: alguns minutos a mais de vida para o laptop.



Fonte: Exame

terça-feira, 3 de julho de 2012

Hotel da Bolívia é construído com blocos de sal

 A Bolívia tem um hotel totalmente feito de sal. O objetivo é substituir a matéria-prima tradicional das construções por uma alternativa sustentável.
O Palácio de Sal tem as paredes e até mesmo as mobílias do local feitas a partir de blocos de sal. O hotel fica em Salar de Uyuni, a maior planície salgada do mundo, o que tornou a região um grande ponto turístico.


A ideia de erguer o hotel com sal surgiu porque havia falta de materiais nas proximidades da construção. Então, ao invés de importar concreto, os arquitetos e engenheiros resolveram usar o recurso natural mais abundante e barato na região.
O hotel foi instalado em 2007. Para fazer as paredes, tetos, pisos, além das mobílias, a construção exigiu mais de um milhão de blocos de sal. Cada um deles tem 35 centímetros.
Apesar de ser edificado com sal, o hotel tem uma estrutura tradicional. Ele conta com grandes salas, bar, restaurante, SPA, 16 suítes, entre outros ambientes.
O Palácio de Sal divulga que a sensação interna mais comum aos hóspedes é parecida com a de estar em um iglu. Apesar de ser bastante alternativo, o hotel investe em conforto. O spa, por exemplo, é equipado com saunas seca e a vapor, com piscina de água salgada e banheiras de hidromassagem. Além disso, há um campo de golfe, com nove buracos e superfície também feitos de sal.
O Palácio de Sal possui sistemas de saneamento adaptados com as legislações locais. Assim, o hotel também evita problemas relacionados à gestão de resíduos.

Fonte: Planeta Sustentável