quinta-feira, 5 de julho de 2012

Exposição revela mistérios da percepção visual dos bichos

Uma exibição da Universidade de Lincoln, na Grã-Bretanha, explica a evolução e a diversidade da coloração animal - inclusive colorações invisíveis aos olhos do ser humano que podem ser vistas apenas pelos bichos e servem como forma de comunicação.

Abaixo temos uma imagem contrasta o modo como o olho humano vê uma pena de pavão e o modo como o pavão a enxerga:


É assim como a fêmea do pavão enxerga o macho da mesma espécie quando este faz a corte, exibindo suas penas coloridas. O olho do pássaro pode captar luzes ultravioleta invisíveis para os seres humanos:



'Nós confiamos demais na nossa visão cotidiana sobre as cores e tendemos a acreditar que elas representam o limite do mundo visual. Mas a capacidade de visão dos animais e a percepção de mundo que ela possibilita difere completamente da nossa', afirmou o pesquisador Tom Pike, da Universidade de Lincoln.

A codorna japonesa (Coturnix japonica), como a maior parte dos pássaros, vê um espectro de cores muito maior do que o olho humano. Isso ocorre porque os pássaros têm quatro tipos de fotoreceptores nos olhos e os seres humanos, apenas três.



Na imagem abaixo, temos os círculos nas asas da borboleta, que parecem dois olhos bem abertos. Seu objetivo é evitar predadores, dando a eles a impressão de que ali há um animal alerta. No entanto, o modo como a borboleta vê outras da mesma espécie é bem diferente.




Alguns animais enxergam mais cores que outros. As aves, por exemplo, possuem quatro tipos de fotoreceptores e conseguem enxergar até luz ultravioleta. Os cães têm apenas dois tipos e enxergam praticamente em preto e branco.

É assim é como o cachorro vê seu dono caminhando em um gramado:



Um caso interessante é o do escaravelho-joia, que, como mostrado na foto a seguir, emite uma luz que é imperceptível para o olho humano, mas não para outros da mesma espécie. Os cientistas não sabem exatamente para que serve essa luz, mas acreditam que ela ajude os animais a se comunicarem.


As fotos são do próprio pesquisador Tom Pike.


Fonte: BBC Brasil

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