Estudo divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE),
do Ministério de Minas e Energia, apontou que a produção residencial de energia
solar já é economicamente viável para 15% dos domicílios brasileiros.
De acordo com a pesquisa, nestas residências, o custo da
produção energética pode cair R$ 602, por megawatt-hora (MWh) - em comparação
ao preço que os consumidores pagam às distribuidoras de energia do país -, caso
seus moradores optem pela instalação de painéis e conversores fotovoltaicos,
que transformam a luz do sol em eletricidade.
E as vantagens não param por aí: segundo as novas resoluções
da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os consumidores do país que
instalarem painéis solares em suas casas ou condomínios podem não apenas
reduzir a quantidade de energia que compram das distribuidoras, como também
vender o excedente da energia solar que produzem para empresas especializadas.
O estudo, no entanto, traz uma má notícia. A produção de
energia solar em grande escala continua inviável no Brasil. Isso porque,
atualmente, o custo da geração de eletricidade a partir da utilização da luz do
sol gira em torno de R$ 405/MWh, enquanto a média de preço para a geração de
eletricidade por meio de outras fontes de energia foi de R$ 150/MWh, nos
últimos leilões do governo.
Entre as medidas sugeridas pela EPE para o barateamento do
custo da produção de energia solar no Brasil está a realização de leilões
específicos para esta fonte energética, evitando que haja disputa com outras
fontes mais baratas, como a eólica, e incentivando o desenvolvimento
tecnológico no setor.
Fonte: Planeta Sustentável
Fonte: Planeta Sustentável