Existem diversas pontes em todo o
mundo, não é verdade? É quase impossível imaginar uma grande cidade desprovida
de, ao menos, uma dessas construções, que têm como principal característica a
ligação de duas regiões distintas. Mas que tal uma ponte que, além de
desempenhar sua função básica, ainda gera energia solar?
Depois de quase cinco anos,
Londres concluiu na quarta-feira, 22 de janeiro, a instalação de 4,400 painéis
fotovoltaicos na ponte Blackfriars, sobre o Rio Tâmisa, cartão postal da
capital inglesa. A energia gerada vai suprir metade do consumo da estação
ferroviária London Blackfriars.
Maior ponte solar do mundo,
superando a passarela Kurilpa, na Austrália, e o Solar Tunnel, na Bélgica, a
Blackfriars conta com seis mil metros quadrados de teto solar, capazes de
produzir 900 mil kWh por ano.
Responsável pela operação da
estação, a empresa First Capital Connect visa dois objetivos: cortar os custos
da conta de luz e reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 511
toneladas por ano, o equivalente a cerca de 89 mil viagens de carros.
Viagem sustentável
"Os trens elétricos já são a
forma mais ecológica de transporte público - este telhado dá aos nossos
passageiros uma viagem ainda mais sustentável", destacou David Statham,
diretor da First Capital Connect, ao portal Business Green. "O telhado
solar também se tornou um marco da nossa estação, visível por quilômetros ao
longo do Rio Tamisa", completou.
A empresa responsável pela
instalação dos painéis foi a londrina Solarcentury. Já os módulos solares de
alta eficiência utilizados foram fabricados pela Panasonic.
A estação ficou mais arejada e
com melhor iluminação natural, além de também passar a contar com sistema de
captação de água da chuva.
Fonte: Ecodesenvolvimento.com