Por Ministério do Meio Ambiente
O trânsito em todo o território
nacional passou a causar efeitos menos nocivos à atmosfera. Para atender a
determinação do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), os postos de
combustíveis do país começaram a vender uma gasolina menos poluente este ano. A
mudança decorre da regulamentação que obriga motocicletas e veículos leves
nacionais e importados, introduzidos no Brasil a partir de 2014, a saírem de
fábrica com motores diferenciados com menor nível de emissão de poluentes.
Quem abastecer o carro em
qualquer lugar encontrará o combustível mais limpo que obedece aos limites
máximos de emissões definidos pelo Conama. A gasolina comercializada agora é do
tipo S50 e contém 94% a menos de enxofre do que o produto encontrado nos postos
até 2013. Além disso, desde 2013, já estava sendo distribuído o diesel S10, que
também apresenta baixo potencial de emissões de poluentes.
As mudanças fazem parte das
medidas encabeçadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) de controle da
poluição e entraram no mercado com sucesso. A diretora de Qualidade Ambiental
do MMA, Letícia Carvalho, analisa a implantação da medida entre os
distribuidores do combustível. “É uma ação que está revolucionando o ambiente
urbano”, explica. “Há um êxito fantástico e todo o país está atendendo à
determinação do conselho.”
Motores
Os próprios carros causarão menos
impactos ao meio ambiente. Agora, tantos os veículos produzidos no país quanto
os importados, inclusive as motos, obedecerão às normas impostas pelo Conama.
Antes de chegar às concessionárias, os modelos novos que entrarem no mercado
brasileiro a partir deste ano deverão ter os motores homologados pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Isso vale para os chamados
veículos leves da fase L6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por
Veículos Automotores (Proconve) e para as motos da fase M4 do Programa de
Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot). As
duas fases se complementarão em janeiro de 2015, quando os limites máximos de
emissão serão os mesmos para todos os modelos.
Fonte: Ecodesenvolvimento.com