A Petrobras assinou, na última
terça-feira (13), compromisso para antecipar o plantio de sete milhões de
árvores nativas da Mata Atlântica no entorno do Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro (Comperj), em Itaboraí, até as Olimpíadas do Rio, em 2016.
O acordo foi firmado no Palácio
Guanabara, sede do governo do estado. O plantio estava previsto para ter início
no segundo semestre de 2014, mas foi antecipado para o mês que vem. Foi
assinado também um convênio entre a Petrobras, a Secretaria de Estado do
Ambiente e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e
Pesca para a elaboração do Plano de Estruturação Territorial da Região Leste
Fluminense.
Segundo o diretor de
Abastecimento da Petrobras, José Carlos Consenza, o plano definirá prioridades
de investimentos na região de influência do Comperj, projetos socioambientais e
de estruturação urbana no território de 15 municípios. "O projeto muito
nos orgulha e temos a certeza de que levaremos desenvolvimento para a região de
forma sustentável. Temos que buscar o desenvolvimento com tecnologia, mas não
podemos abrir mão dos recursos ambientais que as regiões nos oferecem",
afirmou Consenza.
O governador Sérgio Cabral chamou
a atenção para que os prefeitos dos municípios localizados próximos ao Comperj
se articulem para oferecer serviços de qualidade à população que vive no entorno
do Complexo. "Não adianta nada fazermos um investimento como este e não
injetarmos recursos nos municípios. Temos que investir cada vez mais em
transporte, saúde e educação de qualidade para que, de fato, o Comperj possa
trazer algo de novo. Nós temos estudos e mapeamentos em áreas que precisam de
saneamento e vamos dar prioridade a elas”, disse o governador.
Considerado um dos principais
empreendimentos da Petrobras, o complexo industrial, onde serão produzidos
derivados de petróleo e petroquímicos, tem cerca de 45 quilômetros quadrados. A
implantação do Comperj faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do
governo federal. As obras começaram em 2008, com orçamento inicial de R$ 8,4
bilhões, custeados pela Petrobras e governos federal e estadual. Cerca de 60%
das obras estão concluídas. O término está previsto para 2016.
Fonte: Ciclo Vivo