Um banner automático movido por controle remoto se desenrolou
diante do pódio do Grand Prix da Bélgica de Fórmula 1 momentos antes da entrega
do troféu ao vencedor, o alemão Sebastien Vettel, causando constrangimento ao
executivos da Shell presentes no evento.
De acordo com a organização ambiental, o banner foi
instalado secretamente no local semanas atrás e continha a mensagem “Salvem o
Ártico” junto de um logo modificado da empresa.
Logo depois, dois escaladores conseguiram chegar ao pequeno
telhado sobre o pódio e tentaram descer fazendo rapel. Um deles era o
brasileiro Ian Lima, de 22 anos, voluntário do Greenpeace. Ele foi detido pela
polícia antes de conseguir a façanha. Já a outra ativista, a suíça Julia
Ritschard, teve tempo de estender outro banner com a mensagem “Parabéns. Agora
ajude-nos a salvar o Ártico”.
“A Shell gastou milhões neste evento na esperança de surfar
na glória dos pilotos e finge ser uma empresa que merece um lugar ao pódio. Mas
ela provou mais de uma vez que está disposta a tudo, por mais arriscado que
seja, para explorar as últimas gotas de óleo do planeta. Por essa razão estou
aqui. Para mostrar aos fãs da Fórmula 1 o que essa empresa realmente pretende e
para que a realidade do Ártico seja vista na corrida de hoje”, disse Ritschard.
Antes do início da prova, outros ativistas escalaram o
telhado da principal arquibancada em frente à área VIP e desenrolaram um banner
de 20 metros com a mensagem: “Petróleo do Ártico? Não Shell!”. Dois parapentes
também sobrevoaram o circuito de Spa-Francochamps exibindo um banner que
alertava sobre os planos da Shell de explorar petróleo no Ártico.
A petrolífera anglo-holandesa Shell é a principal
patrocinadora do Grand Prix de Fórmula 1 da Bélgica.
Veja abaixo o Greenpeace em ação:
Fonte: CicloVivo