O Greenpeace despejou uma tonelada e meia de carvão em
frente ao ministério de Minas e Energia | Foto: Greenpeace / Divulgação
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O Greenpeace protestou nesta
quarta-feira em frente ao ministério de Minas e Energia, em Brasília, contra a
proposta do governo de oferecer a empresas privadas as operações de três novas
usinas térmicas movidas a carvão. O leilão, que será realizado na quinta-feira,
representa a retomada do carvão como fonte de energia depois de quatro anos sem
ser ofertado no mercado elétrico brasileiro.
Durante o protesto, o Greenpeace
despejou uma tonelada e meia de carvão em frente ao ministério. Além disso,
entregou uma carta ao ministro da pasta, Edison Lobão.
No documento, que foi distribuído
aos jornalistas, a ONG disse que a retomada do uso do carvão como fonte de energia
representa um "retrocesso histórico para o País" e alertou que
"de todos os combustíveis fósseis" este é o que "mais emite mais
gases poluentes".
O Greenpeace lamentou que
"enquanto o mundo inteiro procura formas mais limpas de gerar energia, o
Brasil ignora seu enorme potencial de fontes renováveis, como solar, eólica e
biomassa, para optar pela mais suja de todas".
Dos projetos de usina a carvão
que serão leiloados amanhã, dois ficarão no Rio Grande do Sul e o outro no Rio
de Janeiro.
Fonte: Terra.com