Fazer arte com o que há de mais
tóxico. Essa é a proposta do artista e ambientalista John Sabraw.
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Minério de ferro e outros metais
pesados depositados na água
deixam o vapor ácido e formam uma lama colorida e
brilhante
que é tóxica ao ecossistema. Riefler e Sabraw conseguiram retirar
os
metais da água e extrair o pigmento
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Riefler consegue controlar o
nível dos metais na água subterrânea
quando esta é coletada antes subir à
superfície e ter contato com
o ar. A técnica permite o uso de cores variadas e
a extração de
pigmentos que, quando secos, podem ser usados em pintura a óleo
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Dezenas de camadas de cores
diferentes misturadas com
diferentes viscosidades são justapostas, sobrepostas
e
mescladas. São então coaguladas para interagir com o ar,
a temperatura e a
umidade do meio ambiente por dias, semanas e meses",
explica o artista
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O objetivo final é comercializar
algumas das obras e usar a renda na
limpeza de espaços degradados pela poluição
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Sabraw também usa outros métodos
e materiais para desenvolver arte
sustentável. Isso inclui pintura em linho,
madeira reciclada e alumínio
usado em uma velha serralheria
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"Essas explorações abstratas
focam o fenômeno natural, o ecossistema
terrestre como um todo e o nosso
papel", diz Sabraw, sobre a sua série Chroma
A mostra Luminous reúne as obras
da série no Richard M. Ross
Art Museum, da Universidade Wesleyan, do estado
americano de Ohio. Até 6 de outubro.
Em colaboração com o engenheiro
Guy Riefler, da Universidade de Ohio, ele desenvolve uma série de pinturas com
pigmentos derivados de substâncias presentes na poluição gerada por minas de
carvão desativadas.
O objetivo final é chamar a
atenção para os problemas trazidos pela poluição. Veja as fotos.
Fonte: Terra.com