Conheça algumas novidades do mercado e o que mudou
Pode passar despercebido para muita gente, mas as fraldas
descartáveis para bebês representam uma grande ameaça ao meio ambiente. Da
produção até o seu descarte, o uso desse item tão comum já virou alvo de
críticas e motivos não faltam. Composta por uma camada exterior de polietileno
sintético (derivado de petróleo), e uma parte interna feita com por papel e
poliacrilato de sódio, estima-se que, em um ano, uma única criança seja
responsável pelo uso de 130 quilos de plástico, contando também as embalagens,
além de algo entre 200 a 400 quilos de pasta de papel.
Descarte e reciclagem
Em relação à destinação das descartáveis, parece difícil
fazer outra coisa senão jogar a fralda no lixo comum, tornando assim o aterro
sanitário o destino final de todas as fraldas usadas por qualquer criança.
Dessa forma, cerca de 2% de um único lixão é composto por fraldas, que podem
demorar até 500 anos para sofrerem o processo de decomposição. Uma boa pergunta
é: mas não dá pra reciclar?
No caso das fraldas, há países como a Inglaterra que já
disponibilizam usinas para o tratamento de todos os componentes das fraldas
descartáveis, que após serem lavadas e processadas, e se transformam em telhas
e capacetes para ciclistas. Segundo a BBC, até 2014, o país deve ter mais três
usinas (só uma existe – que custou US$ 17 milhões). No Brasil, ainda não há
planos para a construção de usinas do tipo.
Alternativas
O mercado de fraldas resolveu investir na tradicional opção
do pano como matéria-prima para o produto. Os modelos disponíveis não
apresentam alfinetes e são mais fáceis de usar. Empresas como a Fralda Bonita
são especialistas no assunto.
Existem novos tipos de fraldas que se assemelham a
absorventes. Eles são recobertos por uma parte de plástico e preenchidos com
material orgânico e descartável. Dessa forma, a parte suja vai para o lixo sem
grandes transtornos e a parte externa é reaproveitada. A loja da Mamãe Natureza disponibiliza esse
produto online.
Fonte: eCycle