Com sabor leve e baixas calorias, o iogurte grego caiu no
gosto da população do mundo inteiro. Em Nova Iorque, um dos lugares em que a
sobremesa faz mais sucesso, a indústria percebeu que, a partir de um subproduto
da fabricação do iogurte, é possível gerar energia para abastecer as unidades
de produção. Os benefícios não param por aí: o iogurte também pode se
transformar em ração para animais e fertilizantes.
A indústria Fage, principal fabricante da sobremesa nos EUA,
envia o subproduto do iogurte para estações de tratamento de águas residuais.
Nestes locais, que ficam nas imediações da fábrica, o material é processado em
tanques com bactérias anaeróbias, que liberam gás metano – propriedade capaz de
gerar eletricidade. De acordo com os representantes da Fage, até 80% do
subproduto são enviados diretamente para as estações de tratamento, que geram a
quantidade de energia suficiente para abastecer a fábrica.
Além de ser empregado na geração de eletricidade na
indústria, o material derivado do iogurte de baixa caloria também é direcionado
a agricultores, que podem não só gerar pequenas quantidades de energia em suas
fazendas, como também transformar o insumo sustentável em ração para animais.
Embora o subproduto não dê origem a um alimento valioso para os animais, a
ração tem preços mais baixos e pode ser misturada com outros alimentos, a fim
de aumentar os valores nutricionais da alimentação dos bichos.
A Chobani, uma das maiores fabricantes de iogurte dos EUA,
transforma os subprodutos do iogurte em ração e fertilizantes – apenas uma
pequena parcela é transformada em energia limpa. O material derivado da
fabricação é enviado para a zona rural, onde os agricultores processam as
substâncias.
Embora os resíduos da fabricação de iogurte deem origem a
diferentes produtos e a um novo tipo de energia limpa, o sistema de geração
ainda tem custos altos e não é acessível para a maioria dos pequenos
agricultores norte-americanos. Por outro lado, os incentivos públicos para a
compra destes equipamentos deverão aumentar, fazendo diminuir o preço, conforme
aumenta a preocupação das autoridades com a preservação do meio ambiente.
Com informações do Huffington Post.
Fonte: CicloVivo