O mercado global de baixo carbono
e tecnologias de eficiência energética vai triplicar até 2020, atingindo US$
2,2 trilhões, segundo previsões de um novo relatório do Programa de Meio Ambiente
das Nações Unidas, o Pnuma.
Intitulado "Economia e
Comércio Verde: Tendência, Desafio e Oportunidade", o estudo destaca que a
transição para uma economia verde é um passo fundamental para alcançar o
desenvolvimento sustentável, e que os países em desenvolvimento são agentes-chave
para catalisar essa mudança.
Com abundantes recursos
renováveis, eles estão bem posicionados para capitalizar as oportunidades e
aumentar sua participação no mercado internacional de bens e serviços sustentáveis.
Mas para que isso aconteça, o
relatório assinala que são necessários investimentos públicos em infraestrutura
específica, assistência técnica, educação orientada e programas de capacitação.
O relatório recomenda, ainda, a
eliminação dos subsídios que incentivam práticas insustentáveis de produção,
consumo e comércio, e o estabelecimento de políticas de preços que levem em
conta os custos ambientais e sociais reais de produção e consumo.
No campo das oportunidades, o
estudo identifica seis setores com as maiores oportunidades comerciais verdes:
agricultura, pesca, florestas, indústria, energia renovável e turismo.
O mercado global de alimentos e
bebidas orgânicas, por exemplo, está projetado para crescer dos 6,2 billhões de
dólares em 2011 para 10,5 bilhões de dólares em 2015.
Fonte: Planeta Sustentável