Novo modelo é opção ambientalmente amigável e tem potencial
para ser fabricado em larga escala
Os problemas relacionados ao uso de baterias portáteis ou
automotivas são muitos, da poluição do meio ambiente a possíveis intoxicações
por metais pesados, como mercúrio e lítio, presentes em seu interior. O estudo para o desenvolvimento de alternativas ao
uso desse tipo de produto é extenso, com diversas possibilidades.
Uma delas é a bateria de papel, também chamada de bateria de
celulose. Ela funciona a partir da colocação de nanoestruturas de carbono, que
já contêm a energia acumulada, por meio de uma tinta, na superfície do papel.
As vantagens desse tipo de bateria são o tamanho menor, o peso leve,
biodegradabilidade e o fato de não haver metais pesados em sua composição. A
desvantagem é o alto custo de fabricação das nanoestruturas, o que faz com que
sua produção comercial ainda seja inviável.
Mas pesquisadores da Universidade de Uppsala, na Suécia,
descobriram uma maneira de deixar esse tipo especial de bateria ainda mais
potente: substituindo a celulose do papel pela de algas.
A grande vantagem da Cladophora, comumente encontrada no Mar
Báltico, é a estrutura celular de sua celulose, que oferece uma superfície de
contato ainda maior que a do papel, tendo, desse modo, a possibilidade de conter
nanoestruturas mais potentes. De acordo com os pesquisadores, a descoberta faz
com que a produção em massa da bateria de alga possa ser economicamente viável.
Será que veremos esse novo tipo de bateria biodegradável?
Enquanto essa novidade não chega as prateleiras, visite a página de pesquisa do eCycle para saber os postos de recebimento de pilhas e baterias mais próximos
a sua casa!
Fonte: eCycle