Devido às altas emissões de CO2, as chances de um voo sofrer
turbulência no meio do trajeto aumentam substancialmente. Além disso, as forças
das turbulências também tendem a crescer de dez a 40%. - Foto: Cesar eCamila/Flickr
As consequências do efeito estufa tendem a atingir os mais
diversos setores da sociedade. A aviação está entre eles. De acordo com
cientistas da Universidade de Reading, no Reio Unido, as turbulências em voos
devem aumentar de 40 a 170%, até 2050.
O estudo foi divulgado na última segunda-feira (8) e
publicado na revista científica “Nature Climate Change”. Para chegar a este
resultado, os pesquisadores se basearam em voos que passam pelo Atlântico
Norte, que ligam a Europa aos Estados unidos. Atualmente, 600 aviões passam
diariamente por este corredor.
Devido às altas emissões de CO2, as chances de um voo sofrer
turbulência no meio do trajeto aumentam substancialmente. Além disso, as forças
das turbulências também tendem a crescer de dez a 40%.
Com este problema em mãos, algumas medidas serão necessárias
para manter a segurança nos deslocamentos. Uma das opções é modificar rotas de
voos, deixando-os mais lentos e, consequentemente, gastando mais combustível e
poluindo mais, conforme explicado por Paul Williams, um dos autores.
Os aviões já configuram entre os meios de transporte mais
poluentes que existem e essa parcela de culpa pode ser ainda maior nos próximos
anos. Os cientistas consideraram dados da Agência Nacional de Energia, que faz
parte da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, e aponta
para uma dobra nas emissões de gases de efeito estufa, caso não ocorram
mudanças até 2050.
Com informações do G1.
Fonte: CicloVivo