A habitação possui baixo impacto
ambiental e foi projetada de maneira a oferecer conforto e segurança para as
pessoas que querem manter a conexão total com a natureza em ambientes como:
selvas, montanhas ou praias.
O grande diferencial da estrutura
é que ela não deixa impactos no local após ser removida. Ela é montada sobre a
superfície e descarta qualquer necessidade de adaptação no solo. As moradias se
parecem com grandes cabanas, feitas com um tecido de leve tração, esticado
sobre uma armação de madeira.
A inspiração para os arquitetos
foi a forma de uma lagarta, que possui “divisões” em seu corpo. No caso da
Looper, essas segmentações servem para dobrá-la, resultando em uma estrutura
curvilínea. Cada uma das “casas” possui um banheiro, uma sala, um quarto, um
pequeno escritório e uma sala de estar interna, mas que pode também ser aberta.
Para garantir que os impactos
ambientais dos turistas que utilizam a estrutura sejam mínimos, os arquitetos
equiparam as cabanas com placas fotovoltaicas, que alimentam as lâmpadas de LED
e o ar-condicionado. A água usada no banho é aquecida por um sistema solar e
toda a água da chuva e residuais é reaproveitada.
O formato do Looper permite a
ventilação natural cruzada, fornece sombra e também aproveita a iluminação
natural. O tecido usado na estrutura é feito para durar, no mínimo, uma década.
Mesmo assim, após perder a sua utilidade original, ele pode ser totalmente
reciclado.
Fonte: Ciclo Vivo