Projetada em um concurso, a máquina ainda não saiu da papel
Segundo a ONU, a população urbana vai dobrar até 2050,
atingindo 6,3 bilhões, o que irá diminuir os já reduzidos espaços para
residências. Para a mesma data, estudos apontam que um bilhão de pessoas
ficarão sem água. De olho nessas questões, o designer francês radicado nos EUA,
Elie Ahov, participou de um concurso da Electrolux para planejar uma máquina de
lavar do futuro. O projeto de Ahov é uma máquina que ocupa pouco espaço, não
precisa de sabão nem de água, e ainda não emite aquele barulhinho chato. Ela
produz sua própria energia e faz a sua tarefa em poucos minutos.
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Funciona da seguinte maneira: o usuário deposita sua roupa
no interior do tambor esférico, que gira quando ligado, impulsionado por
baterias carregadas por um sistema autossuficiente, por meio da tecnologia de
indução (quando o tambor se move, a energia é absorvida e preenche o aparelho
enquanto ele está desligado). Como o nome já indica, o tambor levita no centro
de um anel, devido ao azoto líquido (NO2) presente no próprio anel
supercondutor e à corrente elétrica que é ligada para o funcionamento da máquina.
Para completar, um jato de CO2 sólido é disparado em
velocidade supersônica pelos canos, o que permite uma limpeza criogênica,
eliminando, assim, as contaminações da roupa. Depois, o gás de CO2 é sugado
para dentro do tubo, para ser transformado, novamente, em CO2 sólido. Por
enquanto, trata-se apenas de um conceito. Não há previsão para um lançamento a
curto prazo, já que todas essas tecnologias envolvidas ainda são muito
custosas, mas se trata de uma ótima perspectiva para o futuro.
Confira, abaixo, um vídeo explicativo (em inglês) sobre a
inovação:
Fonte: eCyle