terça-feira, 19 de março de 2013

Uso sustentável da bioenergia pode proporcionar melhorias econômicas e sociais


Representantes de 70 países começaram na segunda-feira, 18 de março, a discutir o uso sustentável da bioenergia e sua consequência na redução dos gases de efeito estufa. O encontro, promovido pela Global Energy Partnership (Gbep), é realizado na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Brasília e prossegue até o próximo sábado (23), inclusive com visitas de campo à Embrapa Cerrados na quarta-feira (19), e a uma usina de produção de biodiesel em Anápolis, Goiás, na quinta-feira (21).

De acordo com a embaixadora Mariangela Rebuá, copresidente da Gbep, trata-se de um fórum mundial que se propõe a estabelecer consenso nas ações de desenvolvimento sustentável de bioenergia. Por isso, a programação de seis dias no Seminário está estruturada em torno de questões ambientais, econômicas e sociais, tais como: requalificação dos trabalhadores, geração de emprego e renda, segurança alimentar, emissões de gases de efeito estufa e mudanças no uso da terra e da água.

A embaixadora destacou que o Brasil oferece apoio à produção de bioenergia em países em desenvolvimento, por meio de iniciativas de cooperação e capacitação, especialmente com estudos de viabilidade para a produção e definição de marcos regulatórios para o setor. O entendimento do governo brasileiro, segundo ela, é de que “a produção e uso sustentável da bioenergia podem proporcionar melhorias econômicas e sociais, além de redução das desigualdades ao longo da cadeia produtiva de alimentos”.

Para o pesquisador Manoel Teixeira Souza Júnior, chefe da Embrapa Agroenergia, a produção de matérias-primas para biocombustíveis gera empregos na área rural, desconcentra e distribui renda. Em muitos países, especialmente nos que não produzem petróleo, os biocombustíveis contribuem para diminuir a dependência energética externa, e o Brasil tem ampliado parcerias no exterior para, com o intercâmbio de conhecimento, aumentar a eficiência no uso de produtos como pinhão-manso, dendê e macaúba, entre outros.

Fonte: Ecodesenvolvimento.com 
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário