terça-feira, 5 de março de 2013

Relatório aponta como NY pode diminuir sua pegada de carbono em 90% até 2050



Para organização não governamental, medidas atuais são insuficientes

A cidade de Nova Iorque possui um plano ambicioso de reduzir suas emissões de carbono em 30% até o ano de 2030. Mas, aparentemente, esse plano não é ousado o suficiente, já que, em um relatório, a ONG Urban GreenCouncil aponta que essa meta é insuficiente e que, com iniciativas mais severas, as emissões podem diminuir em 90% até 2050.

De acordo com o relatório, 75% das emissões da cidade são provenientes dos edifícios e, para lidar com esse quadro, são sugeridas três medidas. A primeira é a substituição do sistema de aquecimento dos prédios por modelos elétricos, mais eficientes. A segunda é alimentar o sistema de aquecimento com fontes de energia renováveis. A última é investir em eficiência energética, tomando medidas como o emprego de janelas de vidros triplos (veja mais aqui) e a proibição que mais de 50% da superfície dos edifícios seja coberta por vidros.

Também são apresentadas medidas para lidar com a questão dos meios de transporte, que respondem por 21% das emissões da cidade. A ideia segue a mesma linha adotada para resolver o problema dos edifícios, com investimentos na troca da frota de ônibus por modelos movidos a energia elétrica. Além disso, seria necessária a expansão do transporte sobre trilhos.

O custo estimado para a implantação de todas as medidas apresentados no relatório da Urban Green Council é de US$ 167 bilhões (cerca de R$ 334 bilhões) , aproximadamente cinco bilhões por ano, até 2050. Mas não se assuste. A organização diz que a economia energética fruto dessas mudanças pode chegar à US$ 147 bilhões (cerca R$ 294 bilhões). Um preço relativamente baixo para lutar contra o aquecimento global.

Fonte: eCycle
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