Para organização não governamental, medidas atuais são
insuficientes
A cidade de Nova Iorque possui um plano ambicioso de reduzir
suas emissões de carbono em 30% até o ano de 2030. Mas, aparentemente, esse
plano não é ousado o suficiente, já que, em um relatório, a ONG Urban GreenCouncil aponta que essa meta é insuficiente e que, com iniciativas mais
severas, as emissões podem diminuir em 90% até 2050.
De acordo com o relatório, 75% das emissões da cidade são
provenientes dos edifícios e, para lidar com esse quadro, são sugeridas três
medidas. A primeira é a substituição do sistema de aquecimento dos prédios por
modelos elétricos, mais eficientes. A segunda é alimentar o sistema de
aquecimento com fontes de energia renováveis. A última é investir em eficiência
energética, tomando medidas como o emprego de janelas de vidros triplos (veja
mais aqui) e a proibição que mais de 50% da superfície dos edifícios seja
coberta por vidros.
Também são apresentadas medidas para lidar com a questão dos
meios de transporte, que respondem por 21% das emissões da cidade. A ideia
segue a mesma linha adotada para resolver o problema dos edifícios, com
investimentos na troca da frota de ônibus por modelos movidos a energia
elétrica. Além disso, seria necessária a expansão do transporte sobre trilhos.
O custo estimado para a implantação de todas as medidas
apresentados no relatório da Urban Green Council é de US$ 167 bilhões (cerca de
R$ 334 bilhões) , aproximadamente cinco bilhões por ano, até 2050. Mas não se
assuste. A organização diz que a economia energética fruto dessas mudanças pode
chegar à US$ 147 bilhões (cerca R$ 294 bilhões). Um preço relativamente baixo
para lutar contra o aquecimento global.
Fonte: eCycle