quarta-feira, 13 de março de 2013

Carros menos poluentes devem responder por 6,3% do mercado até 2020



Light Car, modelo 100% elétrico idealizado para programas de compartilhamento de veículos em centros urbanos, os chamados car sharing - apresentação do veículo foi nesta semana, no Salão de Genebra
Fotos: Divulgação

Um em cada 16 novos carros vendidos no mundo em 2020 será híbrido, plug-in ou elétrico. A previsão é da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), que projeta um crescimento acentuado dos veículos ambientalmente corretos (ou menos poluentes). Até o final da década, segundo a pesquisa, esses automóveis vão responder por 6,3% do mercado automotivo mundial.

A queda nos preços, que deverão ficar mais acessíveis e competitivos, será uma das principais alavancas para o aumento da popularidade dos carros menos poluentes, que hoje somam 4,5 milhões de unidades em circulação, a maioria híbridos. Mas outras mudanças também ajudarão o setor.


Homem recarrega modelo de smart elétrico em uma estação de recarga na Alemanha
Foto: Getty Images

Segundo o estudo da PWC, o incremento do número de estações de recarga e de locais para troca de baterias vão reforçar a infraestrutura elétrica das cidades - e a confiança dos consumidores. Uma rede de reabastecimento ampla é condição fundamental para a expansão do mercado de carros elétricos e híbridos.

Hoje, motoristas gostariam de comprar um modelo ecológico, mas temem ficar no meio do caminho, com a bateria zerada e sem possibilidade de reabastecer.
Na ausência de uma, reina a insegurança entre os motoristas, que até gostariam de comprar um modelo ecológico, mas temem ficar no meio do caminho, com a bateria zerada e sem possibilidade de reabastecer.

Mais quilômetros, menos carga

Nesse sentido, a criação de baterias com maior capacidade de armazenamento de energia é outro fator que deverá atrair mais interessados. Atualmente, um dos modelos elétricos mais vendidos do mundo, o Nissan Leaf, consegue rodar até 160 km com uma única carga, o que para trajetos curtos dentro da cidade é mais do que suficiente.

O problema se instala mesmo quando se quer percorrer longas distâncias, uma viagem, por exemplo. Até o momento, o único país que dá para atravessar de leste a oeste, norte a sul, dentro de um carro elétrico sem esquentar a cabeça é a Estônia.

Esse pequeno país báltico é o primeiro do mundo a implementar uma rede nacional de recarga de carros elétricos. Cada uma das 165 estações recarrega até 90% da bateria em menos de 30 minutos. Dependendo do modelo, uma única carga permite rodar 140km por apenas R$ 13,00.


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