Se a complexidade das reuniões internacionais sobre o clima
faz com que você ignore o assunto, este vídeo do CICERO – Centro de PesquisasInternacionais sobre Clima e Meio Ambiente, da Noruega, pode ajuda-lo até a
gostar do tema.
Nele, representantes da ONU – desenhados de acordo com o
formato do mapa de cada país -, brigam e fazem alianças para tentar um acordo
sobre a limitação das emissões de gases do efeito estufa, uma das principais
pautas da Convenção sobre as Mudanças Climáticas.
Os entraves de anos de negociação foram resumidos nestes 83
segundos de animação:
A grande briga acontece em torno da responsabilidade
compartilhada, termo usado para dizer que tanto países desenvolvidos, que
historicamente emitiram mais, quanto os que ainda estão em desenvolvimento
devem contribuir para diminuir seu impacto no clima global.
O argumento dos Estados Unidos – que é do time dos
industrializados e não aderiu ao Protocolo de Kyoto assinado em 1997 -, é de
que todos os países devem cortar suas emissões. Mas a China, do time dos
emergentes, se nega a pegar a tesourinha, alegando que tem direito a poluir –
como os industrializados fizeram no passado -, já que agora está crescendo
economicamente. Na animação, muitos apontam o dedo para os Estados Unidos, a Inglaterra
e aUnião Europeia, dizendo “vocês causaram (o aquecimento global), agora
consertem”.
Mas, em seguida, os países começam a enxergar a
possibilidade de “comprar” créditos de carbono de outras nações que emitem
menos do que sua cota estabelecida a partir de Kyoto.
Assim surge um mercado de
carbono, que estabelece ligações entre países dos dois times e complica ainda
mais as negociações no âmbito da Conferência da ONU.
O que você pensa dessa briga toda? Dá para dizer que um país
tem mais razão do que o outro?
Fonte: Planeta Sustentável