O projeto do Maracanã foi realizado pela firma de
arquitetura Fernandes e Associados, sob gestão da Empresa de Obras Públicas do
Estado. | Foto: Maracanã Rio 2014/Divulgação
Em 2011, o governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou um
projeto sustentável para o estádio do Maracanã. Dois anos depois, uma das ações
ganha o reconhecimento de um dos maiores concursos de arquitetura do mundo, o
Mipim AR Future Project Awards.
O retrofit do estádio, desenvolvido para a Copa do Mundo de
2014 e para a Copa das Confederações, recebeu o primeiro prêmio da edição 2013.
O termo em inglês retrofit tem o sentido de customizar, adaptar e melhorar uma
antiga estrutura encontrando novos usos para ela.
A premiação é uma maneira da revista de arquitetura inglesa
The Architectural Review, anualmente, destacar os melhores em categorias como
arranha-céus, sustentabilidade, edifícios comerciais e desenho urbano, entre
outras.
Reutilização de água da chuva, captação dessa água para
torneiras, descargas e bica do estádio e reutilização do ferro e do aço do
Maracanã original em estruturas secundárias são algumas das medidas que devem
ser adotadas pelo estádio Jornalista Mário Filho, popularizado como Maracanã.
Além disso, serão instaladas placas fotovoltaicas em toda a
superfície que cobre as arquibancadas. A previsão é que sejam gerados 670 mil
kW/h por ano. O que seria suficiente para abastecer 25% da energia necessária
para o funcionamento do Maracanã.
O projeto do Maracanã foi realizado pela firma de
arquitetura Fernandes e Associados, sob gestão da Empresa de Obras Públicas do
Estado (Emop). Para arcar com os custos, duas empresas de energia financiarão
as ações: a Light, que coordena a produção e distribuição no Rio de Janeiro, e
a EDF (Eletricité de France).
A revista descreveu o retrofit do estádio como "um
engenhoso reuso da estrutura que permitiu a inclusão de uma espetacular
cobertura que adapta o ícone da década de 1950 para o perfeito uso durante a
próxima Copa do Mundo".
Com informações do G1.
Fonte: CicloVivo