O fertilizante foi aplicado no cultivo de milho e de
aroeira. | Foto: Divulgação
Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense
desenvolveram um adubo feito com lodo de esgoto, que tem se mostrado mais
eficiente que os modelos industriais. Este é o resultado de estudos realizados
desde 2011 que apresentam grande potencial econômico e ambiental.
O trabalho contou com o apoio da prefeitura de Volta Redonda
e do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), pois o lodo de esgoto doméstico
é o resíduo proveniente do tratamento sanitário. Um dos maiores benefícios do projeto
é o fato de dar a este material orgânico uma nova utilidade, já que ele
representa perigo ambiental se descartado na natureza.
Os pesquisadores precisaram atentar a diversos detalhes
durante o desenvolvimento do adubo. Os níveis de substâncias nocivas ao meio
ambiente foram monitorados durante todas as etapas. Foram necessários quatro
meses para a que a mistura dos compostos fosse finalizada. Contaminantes
orgânicos, biológico e metais pesados permaneceram em níveis adequados.
Após o material estar pronto para o uso, os testes passaram
para a segunda parte, que consistiu em mensurar sua eficiência na prática.
Assim o fertilizante foi aplicado no cultivo de milho e de aroeira. Em parte
dos testes os compostos do lodo foram misturados à terra e o resultado foi
melhor que o dos fertilizantes tradicionais. Os pesquisadores continuam a
avaliar a influência direta da mistura nas plantas.
Com informações do Estadão.
Fonte: CicloVivo