A coleta seletiva é
mais simples do que se imagine e traz muitos resultados positivos
Foto: flavio_boaventura
Apesar de ter um custo mais alto do que a convencional, a
coleta seletiva pode resolver parte dos problemas relacionados aos resíduos
sólidos, apresentando benefícios ambientais, sociais e econômicos para o
Brasil.
Segundo a associação Compromisso Empresarial para Reciclagem
(Cempre), apenas cerca de 8% das cidades brasileiras realizam coletas
seletivas. Uma pesquisa realizada pela organização aponta que as prefeituras
exercem a prática em 52% dos municípios analisados e empresas particulares
executam a coleta em 26%.
Mas a mobilização em prol da causa pode ser bem maior. É
mais simples do que se imagina e traz muitos resultados positivos, basta seguir
alguns procedimentos. Conheça-os:
1. Preparação do condomínio para a coleta (Seja empresarial
ou residencial)
Uma comissão deve ser escolhida
Foto: Fora do Eixo
É importante o decreto de uma comissão responsável pelas
atividades. Essas pessoas deverão ficar responsáveis por tomar decisões, tais
como:
- Como a separação dos resíduos será feita? Uma boa opção é a distribuição de sacos com cors diferentes para materiais recicláveis. A decisão evita confusões na hora de retirar o material;
- Os funcionários do condomínio irão retirar o material reciclado dos apartamentos/estabelecimentos ou haverá uma lixeira grande, separada por material, para os próprios condôminos depositarem os resíduos? Neste caso, o valor do recipiente deve ser levado em consideração;
- Onde o lixo reciclável vai ser acondicionado até ser coletado e quem irá retirar a coleta seletiva do condomínio? Seja uma ONG, cooperativas ou catadores, o importante é que haja compromisso na coleta dos recicláveis.
2. Conscientização dos condôminos
Cartazes educativos e de incentivo à coleta seletiva devem
ser mantidos por, pelo menos, três meses
Foto: Divulgação EcoD
Após tomar as primeiras decisões, sensibilizar toda
população local é o mais importante. Palestras, reuniões e cartazes devem fazer
parte da ação. Cartazes educativos e de incentivo à coleta seletiva devem ser
mantidos por, pelo menos, três meses.
3. Orientação para que a coleta seja correta
Camapnhas frequentes são importante
Foto: Divulgação EcoD
Campanhas internas frequentes também podem ser um boa
pedida. Os condôminos devem ser orientados acerca de como realizar a coleta
seletiva de forma certa, reconhecendo a destinação de cada material, de
recicláveis a orgânicos.
Saiba como descartar:
- Papel, metal, vidro e plástico;
- Lâmpadas;
- Lixo Eletrônico;
- Óleo de Cozinha;
- Orgânicos;
- Pneus;
- Remédios.
4. Destinação que será dada ao material reciclado
Opte por trabalhar com uma cooperativa que apresente CNPJ
Foto: Maria Guadalupe
Saber a destinação que será dada ao material reciclado é
fundamental. É bom procurar saber se, em sua cidade, a prefeitura não oferece
algum tipo de coleta seletiva. Caso não, procure uma cooperativa ou uma ONG.
Encontre Postos de Coleta Seletiva em todo o Brasil. O ideal é que os resíduos
sejam recolhidos de uma a duas vezes por semana, dependendo do tamanho do
condomínio. Escolha trabalhar com uma cooperativa que apresente CNPJ.
Fonte: EcoDesenvolvimento