Projeto original do Estádio Nacional de Brasília. Arena terá
energia solar
Imagem: Divulgação
Ao construir um terço dos estádios brasileiros que vão
sediar a Copa do Mundo da Fifa 2014, a construtora mineira Andrade Gutierrez
também almeja, em meio ao trabalho nesses quatro empreendimentos, conquistar a
certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), selo
sustentável de maior reconhecimento internacional e o mais utilizado em todo o
mundo.
A construtora atua na construção da Arena da Amazônia e do
Estádio Nacional de Brasília, e nas reformas do estádio do Beira-Rio, em Porto
Alegre, e do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Energia solar fotovoltaica
O projeto do Estádio Nacional de Brasília tem como destaque
o aproveitamento de luz solar para a geração de energia, que supre as
necessidades e vai gerar excedente, tornando a arena um dos primeiros estádios
solares do mundo.
Construtora cogita conquistar o Leed Platinum na obra da
arena de Brasília
Foto: Divulgação
Além da eficiência energética, a obra atende a uma série de
requisitos de uso racional da água, materiais e recursos, qualidade ambiental
interna, espaço sustentável, inovações e tecnologias que podem render o inédito
selo internacional Leed Platinum, o nível mais alto do sistema de certificação.
Água da chuva
Para as obras do palco da final da Copa do Mundo, o
Maracanã, foi montada uma equipe Leed com profissionais especializados e
responsáveis por diferentes aspectos, como controle de erosão, reaproveitamento
dos recursos e reciclagem dos materiais, minimizando o impacto ambiental.
Nova cobertura do Maracanã, palco da final da Copa,
permitirá a captação da água da chuva para reúso
Imagem: Divulgação
A nova cobertura permitirá a captação da água da chuva para
reúso e reduzirá a exposição excessiva dos espectadores ao sol e à chuva. Todo
o material resultante da demolição das arquibancadas e rampas de acesso do
estádio foi triturado e transformado em matéria-prima para utilização em
reaterros e concreto magro.
Redução de água
Com a reforma, o estádio do Beira-Rio, na capital gaúcha,
vai ganhar um teto que absorve menos calor, é autolimpante e retira os resíduos
utilizando o mínimo de água possível.
Gigante da Beira-Rio, em Porto Alegre, contará com lâmpadas
LED nas luminárias
Imagem: Divulgação
O recurso natural também terá seu consumo reduzido nos
sanitários masculinos. Está previsto um maior aproveitamento da energia, por
meio da implantação de lâmpadas de LED nas luminárias.
Ventilação e iluminação naturais
Desde a etapa da demolição do antigo estádio Vivaldo Lima
(Vivaldão), a obra da Arena da Amazônia adota uma série de medidas
sustentáveis. Assentos, gramado, e inclusive a cobertura metálica foram
reutilizados em unidades esportivas de 20 municípios do estado do Amazonas.
Na etapa da construção propriamente dita, é privilegiada a
compra de materiais ecologicamente corretos e o controle rigoroso de resíduos.
Como Manaus é uma cidade muito quente, a ventilação e a iluminação naturais
serão favorecidas pelo design da estrutura metálica da cobertura, que cria uma
área de isolamento térmico.
Arena da Amazônia quer o Leed, mas já conquistou outras
certificações ligadas à sustentabilidade
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A Arena da Amazônia foi o primeiro estádio das doze
cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 a obter as certificações nas normas ISO
9001 (Qualidade), ISO 14001 (Meio Ambiente) e OHSAS 18001. O ‘veredito’ foi
concedido pelo Bureau Veritas Quality Internacional – BVQI (órgão internacional
líder mundial em certificações credenciado pelo Inmetro), após auditoria no
canteiro de obras, em agosto de 2010.
Alguns locais com certificação Leed no mundo:
• O pavilhão do hospital Albert Einstein, inaugurado em
2010, em São Paulo, possui o Leed categoria Gold;
• O 901 New York Avenue Office Building, localizado em
Washington D.C, possui o Leed categoria Gold;
• O escritório do Google, em Israel, possui a certificação
Leed categoria Platinum.
Assista ao vídeo da construtora sobre o Leed:
Fonte: EcoDesenvolvimento