quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Volume de embalagens de agrotóxicos recolhidas e descartadas corretamente superou 37,7 mil toneladas



A ação, conhecida como logística reversa, se tornou obrigatória para o setor em 2002
Foto: Santa Clara/Divulgação

O balanço do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) divulgado na terça-feira, 29 de janeiro, apontou que, apenas em 2012, o volume de embalagens recolhidas e destinadas corretamente por agricultores, comerciantes e fabricantes superou as 37,7 mil toneladas - o que indica um aumento de 9% em relação ao registro de 2011.

Nos últimos dez anos, mais de 237 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos utilizadas nas propriedades rurais brasileiras voltaram para os fabricantes, que reutilizaram ou eliminaram o material seguindo padrões ambientais definidos por lei. A ação, conhecida como logística reversa, se tornou obrigatória para o setor em 2002.

Representantes do inpEV, destacaram que o aumento do volume de embalagens recolhidas reflete o maior uso de agrotóxicos no país, mas também mostra que o atendimento à legislação nacional tem acompanhado o incremento da atividade agrícola.

A gestão pós-consumo, prevista em lei, atribui responsabilidades para toda a cadeia produtiva, incluindo agricultores, fabricantes e canais de distribuição e o apoio do Poder Público.

Dados

Os números do sistema da logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas, conhecido como Sistema Campo Limpo, indicaram os estados que mais encaminharam embalagens vazias para a destinação no final de 2012: Paraná (4,8 mil toneladas), São Paulo (4,5 mil toneladas) e Goiás (4 mil toneladas). Juntamente com Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia, esses estados respondem por 62% do total de embalagens vazias que foram retiradas do campo no Brasil.

Apesar de ainda estar longe do topo da lista, em 2012, os agricultores, fabricantes e comerciantes de Alagoas recolheram 395% mais embalagens do que no ano anterior, passando de 34 para 170 volumes. No Pará, a logística reversa teve um salto de 132%, passando de 63 para 147. E no Rio Grande do Norte, onde foi registrado o terceiro maior crescimento percentual da medida, o volume recolhido passou de 38 para 74, com aumento de 96%.

Com informações da Agência Brasil.


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