Além de se desintegrar rapidamente na terra, a urna criada
pelos espanhóis carrega sementes em seu interior. | Foto: Divulgação/MartínAzúa
Os designers espanhóis Gerard Moliné e Martín Azúa criaram a
Urna Bios, uma caixa biodegradável para abrigar as cinzas dos mortos. Ao ser
enterrado, o recipiente dá vida a uma árvore, que começa a crescer dias depois
de entrar em contato com a terra.
Se da natureza viemos, e para ela retornaremos, nada melhor
do que cumprir esta missão de maneira sustentável. Dois designers da Espanha
levaram esta ideia a sério e criaram uma caixa feita com cascas de coco,
celulose e turfa (um material vegetal em fase de decomposição). “A Urna Bios
reintegra o homem ao ciclo de vida natural. É um ritual laico de regeneração e
volta à natureza”, diz Azúa, em seu site.
Além de se desintegrar rapidamente na terra, a urna criada
pelos espanhóis carrega sementes em seu interior. Assim, antes de morrer, o
cliente escolhe o tipo de árvore que vai germinar no local em que serão
enterradas as suas cinzas. “A criação utiliza o conceito da vida após a vida”,
afirma Gerard Moliné em seu site.
A Urna Bios foi patenteada por Moliné em 1999. Na época, o
objeto era uma caixa biodegradável para ser enterrada com as cinzas dos
animais. Seis anos depois, formou a dupla com Martín Azúa, e, juntos, os
designers criaram a versão para humanos, comercializada desde 2005.
Com informações do Gladyzs.
Fonte: CicloVivo