A escolha pela utilização de
luzes LED são incentivadas por trazerem mais economia para o consumidor e para
o meio ambiente, além de serem mais duráveis. Mas, é preciso entender os dois
lados da moeda e saber em quais situações elas são de fato eficientes.
Para falar sobre o assunto é
preciso primeiro entender o conceito. O LED é um diodo semicondutor que emite
luz visível quando energizado. Criado em 1962, ele pode ser encontrado em
televisões, computadores, luminárias, rádios, entre outros aparelhos
eletrônicos.
Seu uso é considerado mais
ecológico uma vez que gera uma economia entre 75 e 95% do consumo de energia em
comparação às lâmpadas halógenas. Além disso, ele é também resistente e pode
ter até dez anos de vida útil.
Para quem pretende fazer um
projeto sustentável, seja para a residência ou negócio, é preciso ter cuidado e
saber que não basta substituir todas as lâmpadas convencionais pelo LED.
Infelizmente, apesar de mais ecológico, eles não suportam outra fonte luminosa
concorrendo diretamente com sua luminosidade. “O LED está evoluindo, mas ainda
não é referência de luz como uma lâmpada dicroica, por exemplo, e é egoísta em
sua aplicação”, afirma o arquiteta Rafael Serradura.
Outra questão é saber escolher os
locais adequados para instalar lâmpadas de LED, pois elas não atingem o IRC
(Índice de Reprodução de Cor) de 100%, diferente das halógenas ou
incandescentes. Isso significa que colocá-las na cozinha pode ser um problema,
já que neste local são preparadas as refeições e é importante que as cores
emitidas pela luz sejam mais fieis à realidade.
Dessa forma, nas residências,
recomenda-se o uso de LED em jardins, quartos, lavabos, em locais que sejam para
o descanso e relaxamento.
Fonte: Ciclo Vivo