
O projeto, elaborado pelo
escritório de arquitetura Kenjo, ganhou destaque por explorar recursos simples
e sustentáveis: a estrutura tem uma cabine posicionada sobre uma plataforma,
que se desloca pelo lago, utilizando, como combustível, a energia produzida
pelos painéis fotovoltaicos instalados em seu telhado. Além disso, os raios de
sol também abastecem a iluminação e o sistema de som da casa flutuante.
Não apenas o circuito elétrico da
plataforma flutuante é sustentável, como também os materiais utilizados na
construção da estrutura. Para erguer as paredes da casa da família Sandell, os
arquitetos apostaram em uma madeira extraída de uma árvore local, que, segundo
eles, é um recurso renovável. A cabine flutuante também conta com janelas de
energia eficiente, responsáveis pelo aproveitamento máximo da luz solar no
espaço interno da estrutura. O interior da cabine desenvolvida pelos arquitetos
é baseado em uma sala de estar, com móveis simples e iluminação em LED. Na
parte externa da plataforma, foram instaladas cadeiras, almofadas e vasos de
plantas, além de uma escada para os mais corajosos, que se aventurarem a dar um
mergulho no gelado lago sueco.
Fonte: Ciclo Vivo