segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Renault lança carro popular elétrico na França


A montadora francesa Renault cumpriu o prometido e acaba de lançar um automóvel que competirá com os elétricos disponíveis no mercado atualmente. O modelo popular “Zoe” foi entregue ao ministro da indústria do país, Arnaud Montebourg.

O veículo foi apresentado com preços a partir de 13.700 euros, equivalente a 37.353 reais. O valor é menor do que o anunciado há sete meses, que por sinal já era a metade dos custos de um Nissan Leaf ou de um Chevrolet Volt, dois elétricos famosos. Para que isso fosse possível, o governo ofereceu um incentivo de sete mil euros, cerca de R$ 19.085.

A Renault apresentou seu "primeiro elétrico popular do mundo" no Salão de Genebra deste ano. Na época, era previsto que o modelo já chegasse às lojas em setembro, durante o Salão de Paris, porém teve de ser adiado.

O novo modelo integra o plano da montadora chamado de “Renault Drive The Change” (Mude a Direção, no Brasil). De acordo com a estratégia da empresa, a meta é reduzir em 10% as emissões de CO2 de todo o portfólio da marca até 2013. Outros 10% devem ser reduzidos do ano que vem até 2016.

A autonomia do veículo será de 210 quilômetros, a Renault faz uma ressalva e afirma que o número varia de acordo com as condições de rodagem, perfil do trajeto, temperatura externa, entre outros fatores.

A empresa lembrou ainda que seu projeto está em consonância com o Plano Automotivo, anunciado pelo governo francês em julho deste ano. Através dele o país ganha mais estações de recarga e a integração dos veículos elétricos em frotas públicas.

Três opções de veículos elétricos já são oferecidos pela Renault: Fluence ZE, Kangoo ZE e Twizy. Agora, a marca disponibiliza mais um modelo de peso com a cerimônia realizada nesta segunda-feira (17), feita pelo diretor geral, Carlos Tavares.

A entrega da primeira chave ao ministro Montebourg deve-se ao fato dele ter assumido uma posição destaque ao lutar contra a concorrência de produtos importados, como os carros sul-coreanos. Ele transformou-se em um símbolo da defesa da indústria local, além disso o governo francês é responsável pela viabilização do projeto.

Fonte: Ciclo Vivo 
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