segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Detentos do interior de São Paulo ajudam a recuperar a Mata Atlântica



Por trás dos muros da penitenciária Edgar Magalhães Noronha, na cidade de Tremembé, interior paulista, existe um viveiro de sete hectares, onde são produzidas, por mês, 150 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica.

Um convênio entre o Estado e a Funap, Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel de Amparo ao Preso, permite usar essa mão de obra para ajudar na recuperação da Mata Atlântica. A Fundação contribui para a recuperação social do preso, oferecendo estudo, qualificação, aprendizado profissional e oportunidade de trabalho remunerado.

Estar em regime semiaberto é a condição do detento para trabalhar neste projeto, chamado de Florestas inteligentes. Os selecionados passam por diversos cursos de profissionalização, o que beneficia a qualidade de vida do presidiário. “Esse trabalho abre a minha mente. A gente fica mais tranquilo e vai aprendendo coisas”, diz Elis Ribeiro da Silva.

Outro depoimento revela a importância e amplitude desse trabalho na vida dessas pessoas. “Esse tempo todo que eu estou preso aqui, aprendi muita coisa... é uma terapia para a gente. Tem muita coisa que mudou para melhor na minha vida. Cada três dias trabalhado reduz um dia, me ofereceram uma oportunidade, vou abraçar essa oportunidade” afirma Alescio Rodrigues.

O projeto Florestas inteligentes será apresentado na próxima edição do programa Repórter Eco, que entrevistou e acompanhou o trabalho dos presidiários Tremembé. O programa foi ao no último domingo (11 de Novembro), às 17h30, na TV Cultura.


Fonte: Ciclo Vivo
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário