A Moss Table é um
produto-conceito que surgiu nas mãos de cientistas e designers da Universidade
de Cambridge, na Inglaterra. O projeto utiliza a biotecnologia fotovoltaica
(BPV), sistema que aproveita as sobras da fotossíntese dos musgos para gerar
eletricidade. A energia produzida na mesa chega até 520 joules, o suficiente
abastecer um relógio digital. O novo produto foi aprovado pelo público e pelos
especialistas nas feiras de design da Europa.
O projeto ainda é experimental e
não há previsão para que a mesa de musgos comece a ser produzida em massa.
Porém, segundo Carlos Peralta, um dos desenvolvedores, a Moss Table antecipa as
próximas tendências em geração de energia limpa. “Ela nos aponta uma realidade
em que os objetos híbridos, autossustentáveis e orgânico-sintéticos à nossa
volta providenciarão nossas necessidades diárias de uma maneira limpa e
amigável com o meio ambiente”, diz Peralta.
A Mesa Musgo faz parte do Design
and Science, projeto que viabiliza a união entre designers e cientistas para acelerar
as descobertas de novas tecnologias. Os estudos são coordenados pelos mesmos
criadores da mesa, Carlos Peralta e Alex Driver, do Institute of Manufacturing,
da Universidade de Cambridge.
Os musgos fazem parte da família
das briófitas, plantas que não possuem vasos condutores de seiva e que têm um
importante papel na natureza, pois, além de acumular muitos nutrientes
energéticos nas suas células, ainda reduzem o processo de erosão e oferecem
abrigo para os microorganismos e para outras plantas que estão em processo de
regeneração.
Entenda como funciona
O projeto utiliza a biotecnologia
fotovoltaica (BPV), sistema que aproveita as sobras da fotossíntese das plantas
para gerar eletricidade. Os dispositivos de captação de carga energética ficam
instalados na base da mesa, ao lado dos recipientes que contêm os musgos.
Fonte: Ciclo Vivo