Uma equipe de cientistas da
Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, criou uma maneira de combinar a
proteína da fotossíntese do espinafre, que permite transformar luz em energia,
com silício, material usado em placas de energia solar.
A combinação produz uma corrente
elétrica duas vezes e meia maior do que outras células solares que envolvem
componentes biológicos, afirma o estudo. A voltagem também foi maior com a
combinação.
O estudo, publicado no periódico
científico "Advanced Materials", nesta terça-feira (4), mostrou que o
silício é o material ideal para o "mix" com espinafre, quando a
intenção é captar a energia solar. "A combinação produziu corrente
elétrica quase mil vezes maior do que se usássemos a proteína com outros tipos
de metal", afirmou um dos responsáveis pelo projeto, o professor de
química David Cliffel, em entrevista ao site da Universidade Vanderbilt.
O próximo passo é construir uma
placa solar totalmente funcional usando os componentes, dizem os cientistas. O
painel deve ter 60 centímetros de tamanho e será suficiente para produzir
energia que acenda pequenos aparatos elétricos, como lâmpadas.
O projeto já foi premiado pela
Agência de Proteção Ambiental dos EUA e em uma feira nacional de design
sustentável, de acordo com o site da Universidade Vanderbilt.
O uso de proteínas da
fotossíntese para a produção de energia elétrica foi descoberto há 40 anos e
vêm sendo aperfeiçoado continuamente, de acordo com a pesquisa.
Fonte: G1.com