Considerado uma lenda
do Manchester United, o ex-jogador inglês Gary Neville construiu sua casa em
meio à natureza, feita com recursos de geração de energia solar e eólica.
Sua responsabilidade ambiental e opção por morar em uma casa
sustentável gerou certo estranhamento. De acordo com ele, alguns dos antigos
companheiros de futebol entendem, mas é preciso explicar o conceito
individualmente. "A realidade é que as pessoas estão começando a entender.
Em uma atmosfera de grupo, vira um pouco de brincadeira, mas um a um, eles
entendem", afirmou ao jornal britânico, The Telegraph.
Foi preciso 18 meses para ele ter permissão para construir
uma casa “zero carbono” parcialmente no subsolo. O projeto arquitetônico foi
desenhado em forma de pétalas. São seis espaços nomeados como: relaxar, comer,
trabalhar, entreter, brincar e dormir.
A casa com apenas um andar possui 750 metros quadrados.
Equipada com uma turbina eólica para gerar energia e ainda um conjunto de
painéis solares. Há também um sistema de recuperação pluvial.
O projeto é da Make Architects e leva em conta o uso de
materiais de construção que podem ser encontrados localmente. A escolha por uma vida com menos impacto ambiental
é para o ex-jogador uma evolução pessoal. Neville acredita que muitas mudanças
ainda precisam acontecer para mudar a realidade do mundo atual.
“Percebi que eu tinha que mudar e fazer a diferença. Acho
que todo mundo está sentindo a necessidade de mudar a cada dia. Os preços dos
combustíveis, meio ambiente, mudanças climáticas. São todas questões próximas
de nós. Sabia que não ia fazer essa diferença em um dia, assim decidi investir
em um projeto maior para fazer uma mudança grande na minha vida”, afirmou
Neville.
O inglês também defende a sustentabilidades nos clubes
através da captação de água de chuva e investimento em geração de energia solar
e eólica.
A inspiração para esta construção veio da Skara Brae, uma
povoação do período neolítico, localizado na Escócia e considerado por muitos
como um dos monumentos mais notáveis da Europa.
Com informações do The Telegraph.
Fonte: CicloVivo