quinta-feira, 12 de julho de 2012

A ABES-SP parabeniza os Engenheiros Florestais pelo seu dia!


Hoje, 12 de julho, é comemorado o dia do Engenheiro Florestal.

O engenheiro florestal está diretamente ligado à natureza em seu ofício: é ele quem estuda e planeja a exploração dos recursos florestais, para encontrar o modo adequado e mais racional de aproveitá-los, com o menor risco ambiental possível.

Ele vai trabalhar não só prevenindo, mas consertando o desgaste causado pelo próprio homem, encontrando uma forma de reparar ou mesmo permitir, de maneira controlada, atividades predatórias nas florestas, quando existe importância econômica para os países, como, por exemplo, a extração de madeira (para ser utilizada pelas indústrias).





Em que trabalha o Engenheiro Florestal?

O engenheiro florestal tem um vasto campo de atuação. Ele estuda e faz projetos para a preservação dos recursos renováveis e para a conservação de ecossistemas.

Além de elaborar relatórios de impacto ambiental das atividades humanas em áreas 

de florestas, pode planejar e executar obras e serviços técnicos em engenharia rural em construções para fins florestais.

Ele também estuda e faz projetos de aproveitamento racional de florestas e de reflorestamento, fazendo inventário florestal para manejo e melhoramento de florestas naturais e plantadas, pesquisando até a produção de sementes e de mudas para melhorar as características das plantas. Na indústria de móveis, de papel e celulose, por exemplo, elabora os projetos de plantio e reflorestamento das espécies mais adequadas.

Ainda poderá atuar em atividades ligadas à ecologia e defesa sanitária, administração e desenvolvimento de estudos para preservar e conservar os parques e reservas naturais e, é claro, atividades de ensino e pesquisa ligadas à sua área de formação.

A profissão está reconhecida por Lei sob o Parecer nº 2.709/76 - Decreto nº78. 631, de 27/10/76.


O que estuda?

O curso de Engenharia Florestal fornece uma sólida base em ciências biológicas, mas o conhecimento das ciências exatas e humanas, assim como os conceitos de ética e ecologia, também é fundamental para o futuro engenheiro.

O aluno aprenderá sobre os ecossistemas terrestres, especialmente os ecossistemas florestais e as realidades socioeconômicas relacionadas a eles. Para isto, também deverá conhecer o manejo de máquinas e equipamentos, além dos processos de transformação industrial de recursos de origem florestal.

Na grade curricular do curso, há as matérias básicas, correlatas e profissionalizantes. Entre as básicas, estudam-se Estatística Descritiva, Noções de Amostragem, Termodinâmica, Mecânica, Genética, Bioquímica, Microbiologia, Botânica, entre outras.

As matérias correlatas incluem Ecologia Geral e Florestal, Antropologia, Sociologia, Legislação Florestal, Ecologia Humana, por exemplo.

As matérias profissionalizantes, que estão mais diretamente ligadas à atividade do Engenheiro Florestal, são: Topografia, Manejo e Conservação de Solos Florestais, Incêndios Florestais, Implantação de Florestas, Sistemas Agroflorestais, Hidrologia Florestal, Conservação Florestal etc.



Onde ele trabalha?

O engenheiro florestal pode ser um profissional autônomo, desenvolvendo seu trabalho em qualquer lugar. Pode trabalhar em órgãos públicos, em instituições de ensino superior, em instituições de pesquisa e no setor privado (dentro de indústrias de papel e celulose e de madeira).



Onde ele estuda?

A primeira escola de engenharia florestal implantada no Brasil surgiu em Viçosa, no ano de 1960, sendo transferida para Curitiba em 1963, e se desenvolveu a partir de 1971, em razão de convênios com a UFPR (Universidade Federal do Paraná) e a Universidade Albert-Ludwig, da Alemanha.

A partir de 1973, a faculdade inseriu em sua grade de cursos as especializações e os mestrados em Engenharia Florestal do Brasil, o doutorado na área surgiu apenas a partir de 1982.

Nem todas as universidades e faculdades que têm o curso de Engenharia oferecem o curso de Engenharia Florestal, porém o curso pode ser encontrado em quase todo o país: Ufac (Rio Branco) no Acre; UA e Utam (Manaus) no Amazonas; UnB (em Brasília); Ufes (Alegre) no Espírito Santo; Ufla (Lavras) e UFV (Viçosa) em Minas Gerais; UFMT (Cuiabá) no Mato Grosso, Fcap (Belém) no Pará, UFPB (Patos) na Paraíba, UFRPE (Recife) em Pernambuco; UFPR (Curitiba) e Unicentro (Irati) no Paraná; UFRRJ (Seropédica no Rio de Janeiro); UFSM (Santa Maria) no Rio Grande do Sul, Furb (Blumenau) e Unc (Canoinhas) em Santa Catarina; Unesp (Botucatu), Faef (Garça) e USP (Piracicaba) em São Paulo.



Informações obtidas nos sites do IBGE e Brasil Escola.



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