Embora o país nórdico tenha um histórico de sucesso no
tratamento e reciclagem de resíduos, o lixo produzido na Suécia já não é mais
suficiente para gerar eletricidade. A saída foi importar resíduos de outros
países para obter energia limpa.
Localizada na Escandinávia, esta foi uma das primeiras
nações a aderirem a um pacote de práticas sustentáveis. Ainda nos anos 1940, os
governantes criaram um programa de geração de energia a partir da incineração
do lixo, que reduz em mais de duas toneladas os resíduos produzidos por ano,
além de fornecer eletricidade a 250 mil residências.
Entretanto, o lixo produzido pelos suecos já não é mais
capaz de suprir a demanda de geração de eletricidade do país. A solução
encontrada pelo governo local foi comprar o resíduos do vizinho. Todos os anos
o país importa cerca de 800 mil toneladas da Noruega, destinadas à incineração.
As autoridades suecas também não descartam a ideia de
comprar o lixo produzido por países que têm dificuldade no tratamento. A
Itália, por exemplo, é um dos países da Europa que não contam com um programa
eficiente de descarte. Bulgária e Romênia também sofrem com o acúmulo de lixo,
uma vez que estes países não possuem usinas de incineração e reaproveitamento.
O programa de reciclagem adotado na Suécia é outro case que
merece destaque. De acordo com a Returnpack, uma indústria sueca de
reaproveitamento de resíduos, cada habitante recicla, em média, 146 latas e
garrafas – assim, quase 90% destes materiais são reciclados pela própria
população.
A aceitação que os cidadãos da Suécia tiveram com o programa
de reciclagem turbinou a economia sustentável no país. As autoridades locais
passaram a investir na produção sustentável de roupas, no marketing ambiental e
no desenvolvimento de tecnologias verdes. O objetivo da Suécia é continuar a
desenvolver estratégias sustentáveis que podem ser aplicadas não só no país
nórdico, mas também ao redor do mundo.
Com informações do Fast Co Exist.
Fonte: CicloVivo