Já pensou ter atendimento público com qualidade similar a da
capital paulista nas comunidades do interior nordestino? Pois uma ideia de um
grupo de estudantes americanos pode ajudar a tornar esse cenário possível.
Quatros estudantes da Universidade Estadual do Arizona
deixaram os cadernos de lado e começaram a por em prática o conhecimento
adquirido em sala. Eles produziram duas clínicas móveis a partir da
revitalização de contêineres. As clínicas são equipadas com suprimentos
médicos, ventilação, isolamento e acesso à água potável, elementos básicos, mas
ausentes de comunidades africanas, para onde elas pretendem ser enviadas.
De acordo com o estudante de engenharia biomédica, Gabrielle
Palermo, embora não seja a mesma coisa de uma clínica americana, a
clínica-contêiner irá proporcionar um parto limpo e seguro para as mulheres do
Quênia. "É um passo à frente do que eles já têm. As mulheres dão à luz no
chão, em condições muito precárias, então nós estamos tentando proporcionar um
local limpo e seguro para elas", afirmou, em entrevista a revista GOOD.
Empresa criada pelos estudantes, a G3Box (em tradução livre,
Boa Geração Global – em Caixa), já levantou 150 mil dólares por meio de
serviços e materiais doados, além de outros US$ 35 mil de bolsas de
empreendedorismo, e estuda parcerias com construtoras, fornecedores de
equipamentos médicos e organizações de saúde internacionais.
Fonte: Ecodesenvolvimento