sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Software ajuda empresa a economizar 22% de sua energia

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Acostumada a monitorar seus indicadores operacionais, a Copagaz, uma das maiores distribuidoras de gás liquefeito do país, decidiu estabelecer uma gestão mais detalhada com relação aos seus investimentos ambientais, consumo de energia e água. Com base em análise dos indicadores GRI (Global Reporting Initiative), a empresa implantou uma ferramenta customizada por uma consultoria de business intelligence, a fim de coletar e analisar as informações para os relatórios de sustentabilidade.

Dessa forma, o trabalho que antes era realizado por meio de planilhas de Excel e enviado de cada filial pela intranet, agora está totalmente reformulado. Hoje o sistema de gestão, que pode ser acessado de qualquer local, permite à Copagaz mensurar e monitorar em tempo real todos os seus indicadores de sustentabilidade.

São observados indicadores de diferentes áreas, tais como: Recursos Humanos, Engenharia, Saúde e Segurança. O novo software trouxe uma flexibilidade que antes não tinha e também permitiu que fossem estabelecidas metas e estratégias em longo prazo a partir da identificação dos impactos gerados pela empresa.

O resultado foi percebido nos acidentes com afastamento, por exemplo. O número de dias perdidos caiu pela metade, de 2005 casos para 1046 entre 2010 e 2012; e as doenças ocupacionais caíram de 5 casos para 0 (zero) entre 2010 e 2012. A facilidade de poder concentrar e gerenciar as informações da empresa em uma mesma ferramenta também foi um grande ganho; mas o maior benefício foi conseguir entender os padrões de consumo e monitorá-los de forma mais assertiva.

Redução de custos

Gerenciar e controlar os gastos das 13 filiais e 14 depósitos avançados também ajudou a garantir redução de custos, pois, em um mês que o gasto de energia, por exemplo, tenha sido maior que a média, todos envolvidos atuam com o objetivo de reduzir e sanar esse problema. O controle é maior. Com essa atitude o consumo de energia primaria diminuiu de 646 gigajoules (GJ) em 2010 para 506 gigajoules (GJ) em 2012. Uma economia de 22%.

“O novo software implantado trouxe maior agilidade e fortaleceu a gestão da empresa sobre esses indicadores estratégicos”, destacou o engenheiro ambiental Claudio Teodoro ao portal da Fiesp.


Fonte: Ecodesenvolvimento.com 
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