Você realmente precisa disso? | Foto
:Flickr/Tinou Bau
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No dia 15 de outubro é comemorado
o Dia do Consumo Consciente. A comemoração de um dia direcionado aos
consumidores e à prática do consumo pode ser uma oportunidade de causar
reflexão. Tudo o que as pessoas negociam, vestem, comem e compram está ligado
ao consumo e tem impacto direto na vida das pessoas e também no meio ambiente.
Durante muitos anos esse cuidado
foi ignorado. Com a implantação do sistema capitalista em quase todo o planeta
e também graças à revolução industrial, que permitiu a produção em larga
escala, o consumo nunca mais foi o mesmo. Por diversos motivos e sob várias
influências, muitas pessoas se tornaram mais consumistas e com o passar dos
anos adquirir bens e produtos desnecessários se tornou sinônimo de status e
posicionamento social.
Com a sustentabilidade em alta e
a preocupação de ativistas e governo em relação aos impactos gerados por causa
do consumo desenfreado, o tema começa a ganhar um novo formato. Os discursos
publicitários, que antes incentivavam um consumo às cegas, hoje têm que
disputar espaço com campanhas que incentivam as pessoas a raciocinarem ao invés
de fazerem compras apenas por impulsos.
O consumo consciente pode ser
aplicado em todas as esferas, desde a compra de um alimento até a escolha de um
imóvel. Analisar e optar por produtos que sejam feitos com maior cuidado
ambiental e respeito social é um ponto. Escolher eletrodomésticos mais
econômicos é outro, mas ainda existem diversas maneiras de aplicar a sustentabilidade
nas relações comerciais.
O que é preciso entender para
disseminar a cultura do consumo consciente é o fato de que todas as coisas que
nós compramos ou usamos têm impactos no meio ambiente. Por exemplo, a
fabricação de uma simples camiseta de algodão pode lançar na atmosfera quatro
quilos de dióxido de carbono, isso sem contar a quantidade de água utilizada
nesse processo. Atentar para a maneira como os produtos são feitos também é um
ponto importante para evitar mão-de-obra escrava ou uso de matérias-primas de
fontes ilegais.
Fonte: Ciclo Vivo