Na última quinta (19), o observatório da Terra da NASA
divulgou um mapa que mostra o número de mortes prematuras relacionadas com a
poluição do ar em cada parte do mundo. A China e a Índia aparecem como as zonas
mais perigosas, mas quase todos os grandes centros urbanos do mundo – inclusive
São Paulo e Rio de Janeiro – podem ser considerados como cenários preocupantes.
No produto cartográfico elaborado pela Agência Espacial
Americana, as regiões que aparecem com a cor marrom mais intensa são aquelas em
que mais mortes estão relacionadas com a emissão de material particulado na
atmosfera. Os locais destacados em branco registram menos fatalidades ligadas à
poluição do ar, e, nas regiões em azul, o índice é ainda menor.
Os especialistas relacionam as mortes com a poluição do ar ao
analisar os efeitos do material particulado no organismo humano – invisíveis a
olho nu, estas estruturas são originadas da queima de combustíveis e atingem o
sistema respiratório como um todo, diminuindo a imunidade e causando doenças
crônicas não transmissíveis, como asma, bronquite, problemas
cardiorrespiratórios e até mesmo câncer nos órgãos do aparelho respiratório.
A NASA também concluiu que os dois países que registram
maior número de mortes relacionadas ao ar poluído não costumam apostar em
energias renováveis. Assim, onde é mais intensa a atividade das usinas de
carvão, mais material particulado é emitido na atmosfera. De acordo com uma
reportagem publicada pelo Portal CicloVivo em julho, só no Reino Unido, a poluição do
ar já faz mais vítimas do que o alcoolismo e a obesidade.
Com informações da Exame.
Fonte: CicloVivo