
A empresa responsável pelo
projeto é a Incat Crowther, juntamente com os Consultores de Engenharia Marinha
(MEC, na sigla em inglês). O intuito é ter um navio que possa patrulhar a
imensidão de corais, que se espalha por mais de 344 mil quilômetros quadrados,
com impactos ambientais reduzidos.
A escolha do modelo ideal para o
serviço foi feita a partir de um concurso público e o Catamaran foi o vencedor
devido às tecnologias aplicadas a ele e à sustentabilidade do projeto. O design
é versátil e os custos são competitivos, inclusive com modelos tradicionais.
A embarcação será coberta por
painéis fotovoltaicos que proverão a eletricidade necessária para o seu
funcionamento. Todo o excedente da energia acumulada durante o dia será
armazenado em baterias de íon-lítio para que todas as funções continuem
operando normalmente durante a noite. Esta opção permite que os geradores a
diesel permaneçam desligados, trabalhando somente em casos de extrema
necessidade.
A tecnologia aplicada ao navio
deverá reduzir drasticamente os custos de funcionamento e manutenção,
reforçando os benefícios do investimento na opção sustentável. Além disso, ele
mantém todas as opções que uma embarcação deste porte normalmente oferece, como
quartos, escritório, cozinha, banheiros com chuveiro, lavanderia, sala de estar
e muito espaço para o armazenamento de materiais e alimentos.
Os motores usados serão dois
6AYM-WGT Yanmar, que produzirão 670 kW cada um. Dessa forma, a embarcação
alcançará velocidades de até 25 nós, podendo funcionar como um cruzeiro
otimizado que navega entre 12 e 20 nós. A expectativa é de que o Catamaran
esteja nas águas australianas já no próximo ano.
Fonte: Ciclo Vivo